ACHADO INCIDENTAL DE PROLIFERAÇÃO HEPATOCÍTICA DE COMPORTAMENTO BIOLÓGICO INCERTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n42-071Palavras-chave:
Tumor Hepático, Cirurgia, Achado IncidentalResumo
Desde 1995, pesquisas sobre tumores hepáticos foram impulsionadas por grupos como o International Working Party (IWP) e o International Consensus Group for Hepatocellular Neoplasia (ICHN). Esses grupos classificaram os nódulos hepáticos em lesões regenerativas, como a hiperplasia nodular focal, e lesões displásicas ou neoplásicas, como adenomas e carcinomas hepatocelulares. Os adenomas hepatocelulares ocorrem mais em mulheres jovens, muitas vezes ligadas ao uso de contraceptivos orais combinados, enquanto hemangiomas hepáticos e hiperplasias nodulares focais geralmente permanecem benignos, mas podem requerer acompanhamento se aumentarem em tamanho. O diagnóstico de tumores hepáticos é feito principalmente por exames de imagem, e a biópsia é usada para avaliar o tipo histológico. O tratamento varia de conservador a cirúrgico, dependendo do tamanho, sintomas e potencial maligno. Em achados incidentais assintomáticos, o manejo costuma ser conservador. No entanto, tumores grandes, sintomáticos ou com transformação maligna exigem intervenção cirúrgica, podendo incluir ressecção ou quimioterapia em casos avançados. Pouco é dito na literatura a respeito de comportamentos histopatológicos incertos, fato este que esta pesquisa busca elucidar e auxiliar a comunidade científica.