Manifestações clínicas e o manejo da Infecção Congênita pelo Citomegalovírus: Uma revisão sistemática.

Autores

  • Aloísio Figueiredo Freitas Sá Author
  • Henrique Lemos Patrocínio Author
  • Giovanna De Luca Castro Author
  • Rafael Fernandes Eleutério Author
  • Larissa Almeida da Silva Author
  • Maria Júlia Sousa Martins Author
  • Marina Margô Ramos Brasileiro da Rocha Author
  • Bruna Gomide de Oliveira Author
  • Isabela Ingrid Ravagnani Author
  • Bárbara Vida Lima Author
  • Júlia Terra Suzano Author
  • Maria Eugênia Alves Martins de Araújo Tristão Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n39-020

Palavras-chave:

Citomegalovírus Congênito, Quadro Clínico, Pediatria

Resumo

Objetivo: O objetivo geral do presente estudo consiste em analisar a produção científica acerca da Infecção Congênita pelo Citomegalovírus, buscando identificar as principais manifestações clínicas, bem como os principais métodos utilizados no tratamento dessa patologia. Metodologia: É uma revisão sistemática focada em entender os aspectos principais do Citomegalovírus Congênito. A pesquisa foi guiada pela pergunta: “Quais são os principais sinais e sintomas da infecção congênita pelo Citomegalovírus na população pediátrica, bem como quais são os recursos terapêuticos utilizados na prática clínica?”. Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed usando quatro descritores combinados com o termo booleano “AND”. Isso resultou em 194 artigos. Sendo selecionado 23 artigos para análise. Resultados: As sequelas do citomegalovírus congênito (CMVc) podem ocorrer em infecções maternas primárias e não primárias, sendo que as primárias apresentam maior risco de transmissão transplacentária. O rastreamento pré-natal e neonatal não é rotineiramente recomendado devido à ausência de medicação preventiva e dificuldade em prever sequelas. A perda auditiva neurossensorial é a sequela mais comum, ocorrendo em ambos os casos sintomáticos e assintomáticos. Tratamentos antivirais são promissores, mas apresentam riscos significativos, e a vacinação continua sendo um desafio em desenvolvimento. Conclusão: As infecções congênitas pelo CMV afetam o desenvolvimento infantil. Avanços diagnósticos, como a PCR, melhoram a detecção, mas a falta de vacina e a necessidade de educação preventiva são desafios. O tratamento antiviral é eficaz, mas requer acompanhamento rigoroso, sendo assim, uma abordagem multidisciplinar é essencial para mitigar os impactos do CMV congênito e melhorar a qualidade de vida das crianças.

Publicado

2024-08-12