ENDOMETRIOSE: REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE A FISIOPATOLOGIA, COMPLICAÇÕES E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA UMA DOENÇA CRÔNICA COMPLEXA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n42-051Palavras-chave:
Endometriose, Complicações, TratamentoResumo
Objetivo: O objetivo geral deste estudo é analisar a produção científica sobre a Endometriose, identificando as principais complicações e tratamentos dessa patologia. Metodologia: Esta é uma revisão sistemática focada em compreender os aspectos essenciais da Endometriose. A pesquisa foi guiada pela pergunta: "Quais são as principais complicações e tratamentos para a Endometriose?". Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed utilizando cinco descritores combinados com o termo booleano "AND": (Infertility) AND (Endometriosis) AND (Endometrial diseases) e (Female infertility) AND (Endometrial diseases). Isso resultou em um total de 23 artigos, dos quais foram selecionados 23 para análise detalhada. Resultados: As complicações principais identificadas incluem dor pélvica crônica, infertilidade e uma variedade de problemas relacionados à inflamação e à presença de tecido endometriótico fora do útero. Tratamentos hormonais, como progestinas e agonistas de GnRH, são os mais comumente utilizados, embora novas terapias estejam sendo investigadas, como inibidores de aromatase e moduladores seletivos de receptores hormonais. Além disso, abordagens cirúrgicas são frequentemente necessárias para casos graves ou resistentes a tratamentos médicos. A revisão também destaca a importância de um diagnóstico precoce e um manejo multidisciplinar para melhorar os resultados para as pacientes. Conclusão: Conclui-se que a Endometriose é uma condição complexa que requer uma abordagem multifacetada para seu manejo. A caracterização das complicações e o desenvolvimento de estratégias de tratamento eficazes são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das pacientes. A combinação de tratamentos hormonais, cirúrgicos e novas terapias em desenvolvimento oferece esperança para um controle mais eficaz da doença.