SARS COV 2 E TROMBOEMBOLISMO: A RELAÇÃO ENTRE A COVID 19 E OS EVENTOS TROMBÓTICOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n55-133Palavras-chave:
COVID, COVID e Trombose, Complicações Vasculares, Complicações COVIDResumo
A COVID 19 é uma doença que causou milhares de mortes durante a pandemia, que perdurou por 3 anos, de 2019 a 2023, impactando de maneira significativa a saúde mundial. O vírus SARS-COV2 causa diversas alterações celulares nos tecidos e vasos sanguíneos, aumentando as chances de desenvolvimento de complicações após a infecção. Assim, as complicações vasculares são observadas nos indivíduos que contraem a COVID, sendo necessário buscar a relação da doença com as complicações vasculares, observando sexo, idade, genética, tempo de internação e elevação de citocinas, por exemplo. O trabalho tem como objetivo geral compreender qual a relação existente entre o COVID 19 e as complicações vasculares nos pacientes. A revisão bibliográfica foi produzida recorrendo a artigos nacionais e internacionais, publicados nos anos de 2020 a 2024, nas bases digitais SciELO, Pubmed e Periódico Capes.Ao analisar todos os dados encontrados em diversos trabalhos, durante o último ano, foi notória a associação existente entre o mecanismo do vírus SARS-COV2 no organismo e as posteriores complicações tromboembólicas observadas nesses pacientes. A ação do vírus causa uma intensa liberação de citocinas pró inflamatórias, como IL6 e IL1, aumentando, assim, a formação de trombos. Além disso, o vírus ataca diretamente alguns receptores celulares, como o ACE-2, presente nas células vasculares, causando uma intensa lesão local. O Dímero D é objeto de inúmeras pesquisas, por ser um marcador de grande importância para diagnóstico e prognóstico para os eventos tromboembólicos, e nos pacientes com COVID 19 encontra-se aumentado, na maioria das vezes. Diversos estudos ainda estão sendo realizados, para associar possíveis predisposições genéticas aos quadros de trombose, como a mutação do fator V de Leiden, e a associação com outros fatores pessoais que podem aumentar a probabilidade de quadros trombóticos em pacientes com COVID 19. Desse modo, esse trabalho busca relacionar as fatores predisponentes para os eventos tromboembólicos em pacientes com COVID 19.
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