NEOPLASIA PANCREÁTICA: ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA DOS FATORES DE RISCOS, DIAGNÓSTICO, TÉCNICAS CIRÚRGICAS E PROGNÓSTICO

Resumo

A incidência de câncer pancreático vem aumentando, visto que os fatores de riscos, que antes eram predominantemente genéticos, passaram a ser afetados pelo estilo de vida do século XXI. Fatores como o tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e dietas pouco saudáveis, por exemplo. Diante disso, há um cenário preocupante, visto que se trata de uma das neoplasias mais letais do sistema digestório. Ademais, os sintomas são, muitas vezes, vagos, dificultando o diagnóstico precoce, sendo que, a dor abdominal, que é um sintoma indicativo da doença, só está presente em estágios avançados, o que atrasa o diagnóstico e prejudica o prognóstico. Além disso, o rastreamento é recomendado apenas para indivíduos com histórico familiar, enquanto o diagnóstico se baseia em exames como a ultrassonografia, a tomografia, a ressonância magnética, a colangiopancreatografia retrógrada e o marcador CA19-9. Em relação ao tratamento cirúrgico, a duodenopancreatectomia, é uma cirurgia complexa e associada a altas taxas de complicações. A cirurgia robótica, que veio como uma inovação, tem demonstrado resultados promissores, com menos complicações e recuperação mais rápida. Por meio de uma revisão bibliográfica de artigos científicos atuais disponibilizados nos periódicos da CAPES, SciELO e Pubmed, objetivamos entender melhor os fatores de risco, os sintomas e as abordagens cirúrgicas, que poderiam melhorar os resultados do tratamento desta doença.