IMPACTOS DA DEPILAÇÃO NA BARREIRA CUTÂNEA: COMPARATIVO ENTRE CERA QUENTE, CERA FRIA E CERA EGÍPCIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv13n31-059Palavras-chave:
Depilação, Barreira Cutânea, Cera Quente, Cera Fria, Cera Egípcia, Estética Facial e CorporalResumo
O presente estudo teve como objetivo analisar os impactos da depilação na barreira cutânea, comparando as reações fisiológicas e regenerativas decorrentes da utilização das ceras quente, fria e egípcia. Por meio de uma revisão bibliográfica fundamentada em produções científicas nacionais, buscou-se compreender os mecanismos de agressão e recuperação do tecido epidérmico, enfatizando o objetivo da função barreira e a influência dos diferentes métodos depilatórios sobre a integridade da pele. As evidências demonstraram que o tipo de cera, a temperatura e o modo de aplicação exercem efeitos diretos na permeabilidade, na hidratação e na resposta inflamatória, sendo a cera quente associada a maior estímulo térmico e risco de irritação, a cera fria relacionada à tração mecânica intensa e a cera egípcia identificada como alternativa mais equilibrada e menos agressiva. Constatou-se que cuidados pré e pós-procedimento, como hidratação, higienização e uso de produtos calmantes, são determinantes para a recuperação cutânea e prevenção de complicações. O estudo reforça a importância da atuação técnica e científica do profissional de estética, cuja prática deve estar pautada em evidências fisiológicas e protocolos personalizados, assegurando resultados estéticos eficazes e manutenção da saúde dérmica.
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