EL PAPEL DEL TRIBUNAL ELECTORAL BRASILEÑO EN LA LUCHA CONTRA LA DESINFORMACIÓN EN LAS REDES SOCIALES: DESAFÍOS Y EFICACIA EN LAS ELECCIONES DE 2018 Y 2022

Autores/as

  • Carlos Daniel da Silva Lima Autor/a
  • Weslley Lima Freire Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n54-037

Palabras clave:

Desinformación, Democracia Digital, Fake News

Resumen

Las redes sociales se han convertido en un espacio decisivo para la comunicación política y la formación de la opinión pública, transformando profundamente el proceso democrático brasileño. La difusión de desinformación y contenido falso —las llamadas noticias falsas— representa una amenaza para la legitimidad de las elecciones y la confianza en las instituciones. Este estudio analiza el desempeño del Tribunal Superior Electoral (TSE) frente a este fenómeno, centrándose en las elecciones de 2018 y 2022, y destacando los desafíos para conciliar la libertad de expresión con la protección de la integridad electoral. La investigación, de carácter cualitativo y exploratorio, se basa en una revisión bibliográfica y un análisis documental de normas legales, resoluciones e informes del TSE. Se observa que iniciativas como el Programa de Combate a la Desinformación y las Resoluciones N° 23.610/2019 y N° 23.732/2024 representaron avances significativos en la adaptación del Derecho Electoral a la realidad digital. Sin embargo, persisten desafíos en cuanto a la efectividad práctica de las medidas, la dependencia de las plataformas tecnológicas y la necesidad de una mayor alfabetización mediática. Se concluye que combatir la desinformación requiere una estrategia integral que aúne regulación, tecnología y ciudadanía, con el fin de garantizar la soberanía popular y la autenticidad del voto en un contexto marcado por la posverdad y la polarización informativa.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

BARROSO, Luís Roberto. A democracia na era digital: liberdade, verdade e responsabilidade nas redes sociais. Revista Brasileira de Direito Constitucional, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 45-68, 2020.

BLANCO, Patrícia. Educação midiática e desinformação: o papel da alfabetização digital na democracia brasileira. São Paulo: Instituto Palavra Aberta, 2023.

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Resolução nº 23.610, de 18 de dezembro de 2019. Dispõe sobre propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral. Disponível em: https://www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-610-de-18-de-dezembro-de-2019. Acesso em: 23 de outubro de 2025

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 572 / Inquérito 4.781. É constitucional o Inquérito 4781, instaurado para investigar a existência de notícias fraudulentas (fake news) e ataques às instituições. Disponível em: https://informativos.trilhante.com.br/julgados/stf-adpf-572-mc-df. Acesso em: 23 de outubro de 2025

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Desinformação que atinge a Justiça Eleitoral. Temas Selecionados – Repositório de decisões sobre enfrentamento da desinformação eleitoral. Disponível em: https://temasselecionados.tse.jus.br/temas-selecionados/repositorio-decisoes-sobre-enfrentamento-desinformacao-eleitoral/desinformacao-je. Acesso em: 23 de outubro de 2025

BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 10. ed. Brasília: Editora UnB, 1992.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2018.

FERRAJOLI, Luigi. Poderes selvagens: a crise da democracia constitucional. São Paulo: Editora Contracorrente, 2021.

FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Direitos fundamentais e interpretação constitucional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2022.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.

KEYES, Ralph. The post-truth era: dishonesty and deception in contemporary life. New York: St. Martin’s Press, 2004.

MCINTYRE, Lee. Post-Truth. Cambridge: The MIT Press, 2018.

MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2021.

SANTOS, Rafael de Oliveira. Desinformação Digital e o Processo Eleitoral: Desafios da Regulação Democrática. Revista Eleitoral Brasileira, Brasília, v. 15, n. 2, p. 201–228, 2020.

SILVA, André Ramos Tavares da. Democracia digital e responsabilidade das plataformas. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.

SUNSTEIN, Cass R. Rumor and reality: misinformation and the architecture of choice. Cambridge: Harvard University Press, 2021.

TSE – Tribunal Superior Eleitoral. Relatório de Integridade das Eleições 2022. Brasília: TSE, 2023. Disponível em: https://www.tse.jus.br. Acesso em: 17 out. 2025.

TSE – Tribunal Superior Eleitoral. Programa de Enfrentamento à Desinformação. Brasília: TSE, 2023. Disponível em: https://www.justicaeleitoral.jus.br/desinformacao. Acesso em: 17 out. 2025.

WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Information disorder: toward an interdisciplinary framework for research and policymaking. Strasbourg: Council of Europe, 2017.

ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2019.

Publicado

2025-11-07

Cómo citar

LIMA , Carlos Daniel da Silva; FREIRE , Weslley Lima. EL PAPEL DEL TRIBUNAL ELECTORAL BRASILEÑO EN LA LUCHA CONTRA LA DESINFORMACIÓN EN LAS REDES SOCIALES: DESAFÍOS Y EFICACIA EN LAS ELECCIONES DE 2018 Y 2022. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 54, p. e9733 , 2025. DOI: 10.56238/levv16n54-037. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/9733. Acesso em: 5 dec. 2025.