ASMA INFANTIL: ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ATUAIS E AVANÇOS NO CONTROLE DA DOENÇA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-121Palavras-chave:
Asma Infantil, Diagnóstico, Tratamento, Corticoides Inalatórios, GINA, Agonistas Beta-2 de Curta Duração, Plano de Ação para AsmaResumo
A asma é a doença respiratória crônica mais comum na infância, caracterizada por inflamação das vias aéreas e sintomas variáveis como sibilância e tosse. Seu diagnóstico em crianças é um desafio, especialmente em menores de 5 anos, onde se baseia no padrão de sintomas e na resposta a um ensaio terapêutico, enquanto crianças maiores (≥6 anos) devem, idealmente, ser confirmadas por espirometria. Esta revisão aborda as estratégias terapêuticas atuais, destacando a mudança fundamental nas diretrizes (GINA), que eliminaram a monoterapia com agonistas beta-2 de curta duração (SABA) devido ao risco aumentado de exacerbações graves. A abordagem atual enfatiza o uso de corticoides inalatórios (CI) em todos os níveis para controlar a inflamação subjacente. O tratamento escalonado para crianças de 6 a 11 anos prioriza o CI em baixa dose (diário ou conforme necessidade com SABA), enquanto para adolescentes (≥12 anos) a terapia preferencial é a combinação de CI-formoterol conforme a necessidade (estratégia AIR). Para asma grave, o encaminhamento para terapias biológicas direcionadas à inflamação Tipo 2 (anti-IgE, anti-IL-5, anti-IL-4/13) é indicado. O manejo holístico, incluindo educação, um Plano de Ação Personalizado (PAPA) e o controle de gatilhos e comorbidades, é fundamental para o sucesso do tratamento.
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