GESTIÓN DEL CONOCIMIENTO PARA EL REGISTRO, ALMACENAMIENTO Y DIFUSIÓN DE PROCEDIMIENTOS OPERATIVOS ESTÁNDAR EN ORGANISMOS OFICIALES DE EXPERTOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-032Palabras clave:
Ciencias Forenses, Procedimientos Operativos Estándar, Gestión del Conocimiento, Base de DatosResumen
Los exámenes forenses oficiales de carácter criminal, debido a su naturaleza técnico-científica, requieren procedimientos metódicos y estandarizados para garantizar la calidad y uniformidad de los análisis. En este contexto, los Procedimientos Operativos Estándar (POE) son esenciales, ya que detallan los pasos necesarios para realizar tareas específicas, promoviendo la consistencia y reduciendo errores. La Ordenanza N.º 1.628 del 21 de octubre de 2014, de la Secretaría Nacional de Seguridad Pública (SENASP), establece el uso obligatorio de los POE desarrollados para los exámenes forenses oficiales. Sin embargo, las agencias y departamentos forenses oficiales carecen de sistemas centralizados que recopilen y hagan accesibles estos procedimientos al personal, lo que dificulta la consulta y actualización de las prácticas institucionales. Esta investigación cualitativa aplicada, realizada en una unidad forense de la federación, tuvo como objetivo proponer la creación de una base de datos centralizada que recopile todos los POE organizados por categoría y acompañados de herramientas de búsqueda eficientes. La metodología implicó investigación bibliográfica, documental y de acción. Los resultados indican que la implementación de un repositorio digital con una categorización y metadatos adecuados facilita el acceso a la información, reduce la incertidumbre operativa y promueve la estandarización de las actividades forenses. Se concluye que la adopción de un sistema unificado de gestión del conocimiento es esencial para la mejora continua de los servicios que prestan las instituciones forenses.
Descargas
Referencias
ALBANI, A. B. dos. Metodologia científica em perícia criminal. 3. ed. Campinas: Millennium, 2016.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Sistema penal máximo x cidadania mínima: códigos da violência na era da globalização. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2016.
APO. Gestão do conhecimento: melhores práticas para repositórios institucionais. São Paulo: Associação Paulista de Organizações, 2020.
AZEVEDO THEREZA, Emerson de.O procedimento operacional padrão na excelência dos serviços da Polícia Militar do Paraná. RECIMA21:Revista Científica Multidisciplinar, v. 5, n. 6, p. e565336-e565336, 2024. ISSN 2675-6218. DOI: https://doi.org/10.47820/recima21.v5i6.5336
BORTOLOTTI, S. L. V.; SILVA, M. C. P. Métodos de pesquisa e escalas de mensuração: a importância do uso da escala tipo Likert. Revista Gestão Industrial, v. 7, n. 2, p. 121–136, 2011. Disponível em: https://revistas.utfpr.edu.br/gestao. Acesso em: 12 maio 2025.
CASSARO, WALLACE. Manualização como ferramenta de Gestão doConhecimento de cadastro e benefícios na Gestão de Pessoas de umainstituição pública. 2019. Dissertação (Pós-Graduação em Gestão Pública),Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2019.
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade total: padronização de empresas. 2. ed. Nova Lima: Falconi Editora, 2014.
CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento. São Paulo: Senac, 2003.
CORRÊA, Geovane Testa. Uso de procedimentos operacionais padrão (POPs) comportamentais na realização de atividades profissionais. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, v. 20, n. 2, p. 1011-1017, 2020. DOI: https://doi.org/10.17652/rpot/2020.2.17853
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DA SILVA JÚNIOR, Raimundo Florêncio; ZACARON, Sabrina Silva; DE OLIVEIRA, Hilderline Câmara. Procedimento operacional padrão (POP): uma proposta para a normatização na Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte (PMRN). Revista do Instituto Brasileiro de Segurança Pública (RIBSP), v. 4, n. 9, p. 127-142, 2021. ISSN 2595-2153. DOI: https://doi.org/10.36776/ribsp.v4i9.100
DAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento prático: como as organizações gerenciam o que sabem . Harvard Business Press, 1998.
FELICIDADE, Christian Pereira; ARAÚJO, Wánderson Cássio Oliveira; POLEZA, Mariângela; VARVAKIS, Gregório. Tópicos em gestão do conhecimento para iniciantes. Florianópolis: UFSC, 2021.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
GOIÁS. Secretaria de Segurança Pública. Portaria nº 1.628, de 21 de outubro de 2014. Estabelece a obrigatoriedade de utilização dos Procedimentos Operacionais Padrão – POPs no âmbito da Polícia Técnico-Científica. Diário Oficial do Estado de Goiás: Poder Executivo, Goiânia, GO, 21 out. 2014.
LÖSCH, Silmara; RAMBO, Carlos Alberto; FERREIRA, Jacques Lima. A pesquisa exploratória na abordagem qualitativa em educação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, p. e023141-e023141, 2023. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v18i00.17958
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2004.
NUNES, Sueli M.; SANTOS, Luciana S. Políticas de informação e aprendizagem organizacional: desafios para a implantação de novas tecnologias em bibliotecas universitárias. Comunicação & Informação, v. 10, n. 1, p. 74-81, 2007. DOI: https://doi.org/10.5216/CEI.v10i1.10311
OLIVEIRA, Margarida et al. A importância da motivação na gestão do conhecimento nas organizações: Um estudo numa empresa Portuguesa. ISLA Multidisciplinary e-Journal, n. 1, p. 16-30, 2018.
PANASIEWICZ, Roberlei; BAPTISTA, Paulo Agostinho N. Metodologia Científica. A ciência e seus métodos. Os diversos métodos de pesquisa. A relação entre o tema, problema e método de pesquisa. Belo Horizonte, FUMEC, 2013.
PARABOCZ, R. Procedimentos operacionais padrão: uma abordagem prática.Curitiba: Juruá, 2023.
SANTOS, Neri dos; RADOS, Gregório Jean Varvakis. Fundamentos teóricos de gestão do conhecimento. Florianópolis: Pandion, v. 114, 2020.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento.Porto Alegre: Bookman, 2008.
VERA, D.; CROSSAN, M. M.; APAYDIN, M. A framework for integrating organizational learning, knowledge, capabilities, and absorptive capacity. In: EASTERBY-SMITH, M.; LYLES, M. (Orgs.). Handbook of organizational learning and knowledge management. London: Blackwell, 2011. p. 153-180. DOI: https://doi.org/10.1002/9781119207245.ch8
ZIKMUND, W. G. Business research methods. 5. ed. Fort Worth, TX: Dryden, 2000.