Abordagem da ptose palpebral em hospital federal no Rio de Janeiro no ano de 2023
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n38-054Palabras clave:
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, Ptose Palpebral, Blefaroplastia, OculoplásticaResumen
Introdução: A pálpebra superior tem anatomia complexa, essencial para uma aparência estética e função adequada. Seu normoposicionamento contribui para linhas agradáveis e está relacionado com a sobrancelha. Os músculos elevador da pálpebra superior e de Muller mantêm sua altura e excursão, junto com o músculo frontal. A ptose pode ser congênita (miogênica ou neurogênica) ou adquirida (miogênica, neurogênica, traumática, mecânica, aponeurótica). A avaliação estética considera a simetria, forma e altura da pálpebra. A ptose é diagnosticada quando a margem da pálpebra superior até a distância margem reflexo da córnea é anormalmente baixa. A assimetria da prega palpebral está associada à blefaroptose e pode exigir correção cirúrgica. Métodos: Foram analisados 13 casos operados no HFA, no período de janeiro a dezembro de 2023. Todos foram abordados por via anterior, com encurtamento da aponeurose do músculo levantador da pálpebra, após identificação do defeito aponeurótico. Resultados: Dos casos abordados (13), tratava-se de 7 homens e 6 mulheres. 11 casos bilaterais e 2 casos unilaterais. 1 caso já operado em outro serviço. 8 casos eram idosos acima dos 60 anos, desses 3 tinham histórico de correção de catarata (37,5%). Conclusão: A identificação da ptose na avaliação pré-operatória com sua consequente correção apresentou um melhor resultado global, não só estético, e sim principalmente funcional. A técnica de encurtamento da aponeurose do MEPS demonstrou baixo índice de complicações, sendo esta eficaz, atendendo as necessidades dos pacientes e satisfazendo o cirurgião.