A saúde do idoso com obesidade: Uma revisão de literatura

Resumen

Este estudo analisa dados relacionados à saúde de adultos com obesidade, considerando o aumento da população idosa no Brasil e os problemas ligados à obesidade nessa faixa etária. De acordo com o IBGE, a proporção de pessoas com mais de 60 anos era de 6,1% em 1980, subindo para 15,8% em 2022. Em 2019, a obesidade nessa população já atingia 24,8%, e 64,4% dos adultos com mais de 60 anos apresentavam excesso de peso. Além dos problemas respiratórios, a obesidade está ligada a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hipertensão e diabetes tipo 2. O sedentarismo, especialmente entre os idosos, é um fator de risco significativo, exacerbado pela falta de atividade física e o uso crescente de tecnologias. A alimentação inadequada, com excesso de calorias e carência de nutrientes, também contribui para o aumento da obesidade e o surgimento de DCNT. O estudo enfatiza a importância da inclusão de frutas e vegetais na dieta como uma medida preventiva contra a obesidade e suas consequências. Além disso, examina os principais fatores associados à obesidade em adultos, como hábitos alimentares, níveis de atividade física e aspectos sociais. A metodologia incluiu uma análise de 8 sujeitos elegíveis, com um processo rigoroso de seleção focado na revisão de artigos e critérios de elegibilidade. A pesquisa revelou uma prevalência significativa de obesidade abdominal entre os idosos, especialmente entre as mulheres, que apresentam maior predisposição para o desenvolvimento de DCNT.