PERFIL EPIDEMIOLOGICO DO CÂNCER DE PELE NÃO MELANOMA NO PIAUÍ, DE 2019 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-038Palabras clave:
Epidemiologia, Neoplasias cutâneas, Melanoma, Não melanomaResumen
INTRODUÇÃO: O câncer de pele não melanoma é prevalente no Piauí, devido à intensa exposição solar e fatores ambientais. A detecção precoce melhora o prognóstico, evitando sequelas físicas e estéticas. Estudar a prevalência da doença no estado é essencial para direcionar campanhas de conscientização, melhorar o acesso ao diagnóstico e tratamento, e otimizar políticas públicas de saúde. Este estudo é uma pesquisa epidemiológica descritiva, retrospectiva e quali-quantitativa, baseada em dados secundários do DATASUS, com o objetivo de analisar o câncer de pele não melanoma no Piauí entre 2019 e 2024. A amostra incluiu casos diagnosticados no período, excluindo dados incompletos ou de outros tipos de câncer. A coleta de dados foi realizada em janeiro de 2025, e os dados foram organizados em tabelas do Excel para análise posterior. O câncer de pele não melanoma é a neoplasia mais comum no Brasil, com 1.407 casos registrados no Piauí entre 2019 e 2024. A incidência foi levemente maior em homens (50,5%) e aumentou com a idade, sendo mais frequente em idosos com 80 anos ou mais. Após uma queda em 2020, os casos se estabilizaram. A maioria dos pacientes (903) recebeu tratamento combinado de cirurgia e radioterapia. O tempo para início do tratamento variou, com 323 tratados em até 30 dias e 903 sem informação registrada. Os achados ressaltam a importância do diagnóstico precoce e da melhoria nos registros e tratamento. Entende-se que o câncer de pele não melanoma no Piauí tem alta incidência, especialmente entre idosos, e é frequentemente diagnosticado em estágios avançados, o que retarda o início do tratamento e afeta o prognóstico. Para melhorar os resultados, é necessário investir em estratégias de diagnóstico precoce, prevenção por meio de campanhas educativas sobre fotoproteção, e melhorar o acesso ao tratamento, com a descentralização da assistência oncológica e capacitação dos profissionais de saúde.