O ACESSO DAS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE AO DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE

Autores/as

  • Gabryella Sousa Silva Autor/a
  • Clóvis Marques Dias Júnior Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n47-060

Palabras clave:

Sistema prisional feminino, Direito à saúde, Mulheres encarceradas, Direitos fundamentais, Políticas públicas

Resumen

Neste artigo, analiso os impactos da superlotação do sistema prisional feminino brasileiro sobre a efetivação do direito fundamental à saúde das mulheres privadas de liberdade. Compreendendo a saúde como um direito social previsto constitucionalmente, busco evidenciar como a precariedade das condições carcerárias compromete o acesso aos serviços médicos, especialmente os voltados à saúde ginecológica e reprodutiva. Adoto uma abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica e análise documental de normas jurídicas, relatórios institucionais e dados oficiais. Identifico os principais obstáculos enfrentados pelas detentas, como a escassez de insumos básicos e a ausência de profissionais da saúde. A partir disso, proponho uma reflexão crítica sobre a seletividade na garantia de direitos fundamentais, destacando a urgência de políticas públicas que assegurem condições mínimas de dignidade no cumprimento da pena. Concluo que a violação do direito à saúde no cárcere representa um grave déficit de cidadania e demanda medidas estruturais urgentes.

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Publicado

2025-04-17

Cómo citar

SILVA , Gabryella Sousa; DIAS JÚNIOR , Clóvis Marques. O ACESSO DAS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE AO DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 47, p. 3764–3774, 2025. DOI: 10.56238/levv16n47-060. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/4526. Acesso em: 5 dec. 2025.