APLICABILIDADE DE ANTICORPOS MONOCLONAIS NA DOENÇA DE ALZHEIMER- UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n47-025Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Anticorpos monoclonais, β-amiloide, Aducanumabe, Lecanemabe, GantenerumabeResumo
O presente trabalho trata-se de uma revisão sistemática a respeito da Doença de Alzheimer (DA), uma condição neurodegenerativa prevalente entre idosos, a qual caracteriza-se por atrofia cortical, deposição de β-amilóide em placas neuríticas e emaranhados neurofibrilares de proteína tau hiperfosforilada. Recentemente, anticorpos monoclonais como aducanumabe, lecanemabe e gantenerumabe têm sido estudados como potenciais tratamentos modificadores da doença, visando eliminar depósitos amiloides. Este trabalho revisa estudos clínicos e in vitro para avaliar a eficácia e segurança dessas terapias. Resultados mostram que, apesar de promissores, estes tratamentos apresentam limitações. O aducanumabe, aprovado pela FDA em 2021, apresentou efeitos inconsistentes entre ensaios clínicos e elevados riscos de edemas cerebrais (ARIA-E). O lecanemabe demonstrou maior afinidade por protofibrilas solúveis, com resultados positivos em biomarcadores, embora também associado a edemas. Já o gantenerumabe teve eficácia limitada em estudos anteriores, mas recentes ensaios exploram seu potencial. A heterogeneidade nos resultados clínicos e os potenciais efeitos adversos ao tratamento evidenciam a necessidade de rigor no desenvolvimento de terapias para DA. Neste estudo, iremos abordar as principais inovações terapêuticas no que tange à DA.