O PAPEL DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS GINECOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n45-001Palabras clave:
Inteligência Artificial, Diagnóstico Precoce, Doenças Ginecológicas, “Saúde da Mulher e Tecnologia em SaúdeResumen
Introdução: A inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma ferramenta revolucionária no campo da saúde, particularmente no diagnóstico precoce de doenças ginecológicas, como câncer de colo do útero, endometriose e síndrome dos ovários policísticos. A capacidade da IA de identificar padrões em grandes volumes de dados clínicos e imagens médicas oferece novas perspectivas para superar os desafios relacionados ao diagnóstico tardio. Contudo, sua implementação enfrenta barreiras técnicas, éticas e sociais, como a validação externa, a generalização de modelos e as desigualdades no acesso a essas tecnologias. Objetivo: Explorar o papel da inteligência artificial no diagnóstico precoce de doenças ginecológicas, destacando suas aplicações práticas, benefícios, desafios e implicações futuras. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura conduzida em bases como PubMed, Scopus, Web of Science e SciELO, utilizando palavras-chave como "inteligência artificial", "diagnóstico precoce" e "doenças ginecológicas". Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2025 em inglês, português e espanhol. A seleção considerou artigos que abordassem o uso da IA em ginecologia, com foco em seus benefícios e limitações. Os dados extraídos foram analisados qualitativamente e organizados em categorias temáticas. Resultados e Discussão: Os avanços mais notáveis incluem o uso da IA na interpretação de exames de imagem e na triagem de doenças ginecológicas. Modelos baseados em aprendizado de máquina alcançam alta precisão, superando métodos tradicionais em diversos contextos. Apesar disso, desafios como a falta de validação externa e a necessidade de generalização dos modelos limitam a implementação global. Além disso, questões éticas, como a privacidade dos dados e a transparência dos algoritmos, precisam ser endereçadas. A IA complementa, mas não substitui, a expertise humana, sendo essencial uma colaboração interdisciplinar para maximizar seu impacto positivo. Conclusão: A IA representa uma ferramenta promissora no diagnóstico precoce de doenças ginecológicas, com potencial para transformar a prática clínica. No entanto, sua integração exige esforços para superar barreiras técnicas, éticas e sociais, garantindo que seus benefícios sejam acessíveis a todas as pacientes de forma equitativa e sustentável. Pesquisas futuras devem focar na validação de modelos e no aumento da acessibilidade tecnológica.