USO DE ALGORITMOS PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE ALZHEIMER, PARKINSON E ESCLEROSE MÚLTIPLA

Autores/as

  • Anna Carolina Assis Autor/a
  • Nicole Pinheiro Magalhães de Souza Lima Autor/a
  • Fernanda Abreu Caetano de Paula Miranda Autor/a
  • Gabriela Penha Abreu Autor/a
  • Ana Gabriela Rabelo Souza Autor/a
  • Késia Rayser Sobrinho Tavares Melo Autor/a
  • Carlos Eduardo Faria Franco Autor/a
  • Caroline Vianna Maciel Autor/a
  • Isabelly Caroliny Almeida Autor/a
  • Délio Tiago Martins Malaquias Autor/a
  • Paulo Gabriel Barbosa de Carvalho Autor/a
  • Rafael Lima Salgado Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n43-106

Palabras clave:

Inteligência Artificial, Diagnóstico Precoce, Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla

Resumen

A aplicação de algoritmos de inteligência artificial (IA) no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla, apresenta avanços significativos. Esta revisão integrativa analisou 22 estudos publicados entre 2013 e 2023, utilizando bases como PubMed, IEEE Xplore e Scopus. Os resultados destacam o uso de Redes Neurais Convolucionais (CNNs) em neuroimagens, como ressonância magnética e PET scans, com acurácia superior a 90% no diagnóstico de Alzheimer. Abordagens multimodais que integram dados clínicos e genéticos demonstraram eficácia crescente. Para Parkinson, algoritmos que analisam sinais vocais e tremores apresentam sensibilidade entre 85% e 92%, enquanto ferramentas de aprendizado profundo permitem a detecção de alterações motoras mínimas. No caso da esclerose múltipla, modelos que combinam imagens de ressonância magnética e perfis imunológicos mostram alta precisão na detecção precoce de lesões cerebrais. Apesar dos avanços, desafios persistem, incluindo a padronização dos bancos de dados, a validação em larga escala e a interpretação dos resultados por profissionais de saúde. As limitações deste estudo incluem a falta de uniformidade metodológica nos artigos analisados e a escassez de dados provenientes de estudos clínicos amplos. Propõe-se que pesquisas futuras invistam na integração de diferentes fontes de dados, ampliação de amostras populacionais e desenvolvimento de algoritmos mais transparentes, facilitando sua adoção clínica. Conclui-se que a IA tem grande potencial para transformar o diagnóstico precoce, permitindo intervenções mais eficazes e personalizadas, mas exige refinamento para consolidar sua aplicabilidade prática.

Publicado

2024-12-23

Cómo citar

ASSIS, Anna Carolina et al. USO DE ALGORITMOS PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE ALZHEIMER, PARKINSON E ESCLEROSE MÚLTIPLA. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 15, n. 43, p. 9060–9069, 2024. DOI: 10.56238/levv15n43-106. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/2497. Acesso em: 18 jan. 2025.