Perfil epidemiológico e clínico dos pacientes hansênicos no município de Mossoró no período de 2015 a 2021

Autores/as

  • Nadson Alves do Nascimento Autor/a
  • Samuel Marcondes Puker de Sousa Autor/a
  • Gabriel de Oliveira Moura Cunha Autor/a
  • Nathalia Viviane Araújo Pinheiro Autor/a
  • Izete Soares da Silva Dantas Pereira Autor/a
  • Aline Soares Dantas Autor/a
  • Jeones Oliveira Gomes do Rego Autor/a
  • Ramon Honorato dos Santos Barros Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n39-066

Palabras clave:

Hanseníase, Doença de Notificação Compulsória, Doenças Endêmicas, Vulnerabilidade Social, Saúde Pública

Resumen

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de notificação compulsória, crônica e milenar com predileção pela periferia nervosa, pele e células de Schwann e carrega forte componente social, persistindo a incidência e prevalência desse agravoatualmente. O tratamento nacional é gratuito, porém a presença dessa patologia é distribuída desigualmente no Brasil, havendo a ocorrência de espaços geográficos tidos hiperendêmicos, como o município de Mossoró/RN, lócus do estudo. Objetivou-se analisaro perfil epidemiológico e clínico dos casos de hanseníase nesse município. Tratou-se de estudo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa e de cunho epidemiológico, realizado com base em dados secundários obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) referente aos casos de Hanseníase entre os anos de 2015 a 2021. Encontrou-se a maior incidência de casos de hanseníase no ano de 2015 e a menor em 2020. O perfil dos pacientes foi caracterizado por predominância do sexo masculino, faixa etária entre 40 e 69 anos, etnia parda, ensino fundamental incompleto, notadamente da 1ª a 4ª série, classificação operacional multibacilar, formas clínicas dimorfa e virchowiana, com mais de cinco lesões, definindo a tipologia operacional que é majoritária. Há um percentual que teve o registro da quantidade de doses feitas ignorada ou, quando feitas, ficaram abaixo do preconizado pelos protocolos. Conclui-se que é imperativa a inserção de novas variáveis técnicas epidemiológicas e clínicas, o preenchimento cabível e adequado das fichas de notificação visando à completude da informação.

Publicado

2024-08-22