Impactos biopsicossociais enfrentados por pacientes com vitiligo: Uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n39-004Palabras clave:
Vitigo, Pele, Saúde mentalResumen
Objetivo: o objetivo desta revisão foi relatar o conhecimento atual sobre os principais sinais e sintomas que afetam a qualidade de vida dos indivíduos com vitiligo. Metodologia: As buscas foram realizadas através de pesquisas nas bases de dados PubMed Central (PMC). Foram utilizados três descritores em combinação com o termo booleano “AND”: vitiligo; quality of life; depression; psychosocial impact; psychology medical. Desta busca, foram encontrados 275 artigos, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. Dos quais, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 36 artigos na base de dados PubMed, sendo utilizados um total de 19 estudos para compor a coletânea. Discussão: Desse modo, os estudos denotam que a pele sendo o maior órgão do corpo, é crucial para a imagem pessoal e doenças que alteram a sua pigmentação, como o vitiligo, reduzem a qualidade de vida, principalmente de jovens. No ponto de vista biológico e embrionário, a pele e o cérebro têm uma relação íntima, o que sugere que alterações na mesma pode associar a problemas da saúde mental, exacerbando ou desencadeando condições dermatológicas, que culminaram em nervosismo, diminuição da autoconfiança, ansiedade e até depressão. Resultados: Sabe se que pode existir um biomarcador para a atividade ou severidade do vitiligo onde se relaciona com a prevalência de problemas psiquiátricos, criando distorções de imagem. Em resumo, sendo uma doença dermatológica autoimune multifatorial, geraria um grande impacto na vida dos pacientes, influenciando na autoimagem individual e na forma como o mundo o perceberá, e assim resultando na piora da qualidade de vida.