ANEMIA FERROPRIVA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n42-035Palabras clave:
Anemia Ferropriva, Epidemiologia, BrasilResumen
INTRODUÇÃO: A anemia ferropriva, o tipo mais comum de anemia, ocorre pela deficiência de ferro, essencial para a produção de hemoglobina. Ela resulta principalmente de ingestão inadequada de ferro, perdas sanguíneas e dificuldades de absorção, levando a sintomas como fadiga e palidez. No Brasil, afeta especialmente mulheres em idade fértil e crianças de baixa renda. O diagnóstico inclui avaliação clínica e exames laboratoriais para diferenciar de outros tipos de anemia. Compreender sua prevalência é vital para desenvolver políticas públicas eficazes de prevenção e tratamento. OBJETIVO: Esse estudo busca analisar a prevalência de anemia ferropriva no Brasil ao longo dos últimos cinco anos, com base em variáveis como sexo, região, ano, raça/cor e faixa etária. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, retrospectiva e descritiva, com abordagem quantitativa, a partir dos dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), realizado mediante dados sobre as notificações de internações por anemia ferropriva no Brasil, entre os anos de 2019 a 2023. RESULTADO E DISCUSSÃO: A análise dos dados sobre anemia ferropriva no Brasil revela que 58% dos casos ocorrem em mulheres, totalizando 37.103 registros, enquanto os homens somam 26.560. Regionalmente, o Sudeste é o mais afetado, com 40% dos casos (26.293), seguido pelo Nordeste, com cerca de 25% (16.658). A incidência aumentou de 10.981 casos em 2019 para 15.601 em 2023, indicando uma tendência crescente. Quanto à raça/cor, 41% dos casos são entre pardos e 33,8% entre brancos. A prevalência é maior a partir dos 40 anos, com os grupos mais velhos apresentando os números mais altos. Esses dados destacam a necessidade de intervenções focadas nas populações mais vulneráveis. CONCLUSÃO: Conclui-se que a análise estatística indica que a anemia ferropriva no Brasil é mais prevalente em mulheres, na região Sudeste, em indivíduos pardos e em idosos.