O ensino médio: Desafios e possibilidades após a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n38-101Palabras clave:
Novo Ensino Médio, Base Nacional Comum Curricular, Formação de ProfessoresResumen
Este artigo objetiva descrever e refletir sobre as mudanças que vêm impactando a educação brasileira, com vistas a estabelecer confluências entre as políticas públicas mundiais e as novas diretrizes para o Ensino Médio (EM) brasileiro, devido à nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2018. Para isso, partiremos da análise dos principais documentos que embasam as reformas educacionais, principalmente do Novo Ensino Médio, que foram iniciadas em plena pandemia de Covid-19. Nesse sentido, essa pesquisa se configura como qualitativa, cuja abordagem dá-se a partir de um estudo de caso exploratório, no qual realizamos um levantamento das mudanças ocorridas na LDB 9394/96, com vistas a abarcar as mudanças no Ensino Médio, em consonância com os demais normativos federais e os possíveis motivos que desencadearam essas mudanças. Dessa forma, para a análise de dados, nos baseamos na análise de conteúdo, por meio de uma varredura ampla nos documentos a serem explorados. Os resultados evidenciaram que, tanto a formação continuada dos professores, quanto a implementação das novas mudanças no novo Ensino Médio estão ocorrendo de maneira aligeirada. Os problemas nessa implementação perpassam pelo déficit de docentes habilitados para os aprofundamentos, bem como a formação continuada dos professores sendo realizada sem um planejamento adequado, tendo em vista essas alterações na estrutura da educação básica.