ENTRE O DEVER E O SER: O IMPACTO DAS NORMAS SOCIAIS NA DINÂMICA DOS RELACIONAMENTOS TÓXICOS

Autores/as

  • Fernanda Maria Jacinto Autor/a
  • Juliana Ferreira Felipe Autor/a
  • Sidney dos Santos Souza Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n42-016

Palabras clave:

Relacionamentos Tóxicos, Normas Sociais, Comportamentos Abusivos

Resumen

O artigo averigua o impacto das normas sociais na dinâmica dos relacionamentos tóxicos, discute o conflito entre o dever de conformidade social muitas vezes impostas e a busca pela autenticidade/reconhecimento pessoal. Em conformidade com a revisão teórica e uma análise qualitativa, o estudo analisa como as normas sociais coopera para a reprodução de comportamentos abusivos e para a manutenção de relacionamentos prejudiciais. Os resultados sugestionam que as perspectivas sociais rígidas podem submeter os indivíduos a papéis rudimentares, complicando a saída de relacionamentos tóxicos. As considerações finais ressaltam a necessidade da transformação cultural e a relevância dos avanços em autoconhecimento como mecanismos para adquirir relacionamentos saudáveis.O artigo também explora como as normas sociais podem silenciar as vozes de quem sofre em relacionamentos abusivos, criando um ciclo de dependência emocional e medo de retaliação. Muitas vezes, a sociedade reforça estereótipos que perpetuam a ideia de que manter uma relação, mesmo tóxica, é preferível a enfrentar o julgamento social que pode vir com o rompimento. Esse ciclo de conformidade pode levar à normalização de comportamentos prejudiciais, tanto para quem sofre quanto para quem perpetua o abuso. Além disso, o estudo destaca que o isolamento emocional é um fator-chave que impede o indivíduo de buscar ajuda ou reconhecer sua própria autonomia dentro da relação. A transformação cultural mencionada no artigo sugere a importância de questionar e reformular essas normas, promovendo uma sociedade que valorize a saúde mental e emocional. Para isso, a educação e a conscientização social sobre os sinais de relacionamentos abusivos são cruciais na prevenção de novas dinâmicas tóxicas.

Publicado

2024-11-04