COMPREENDENDO O TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores/as

  • Luísa Barbosa de Oliveira Paim Autor/a
  • Luigi Ribeiro Lima Celani Autor/a
  • Karen Ramone Gonçalves Rocha Autor/a
  • André Luis Bernuzzi Leopoldino Autor/a
  • Beatriz Rodrigues da Cruz Dias Autor/a
  • Carolina Alves Coelho Ramazza Autor/a
  • Rachel Alexia Silva Faria Autor/a
  • Mariana Coelho Avelino Autor/a
  • Beatriz Bócoli Santini Autor/a
  • Marcelo Salomão Aros Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n42-012

Palabras clave:

Transtorno de Personalidade Antissocial, Comorbidades, Manifestações clínicas, Crianças, Adolescentes

Resumen

Objetivo: O objetivo geral do presente estudo consiste em analisar a produção científica sobre o Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS) em crianças e adolescentes, buscando identificar as principais manifestações clínicas, bem como as comorbidades que estão associadas com o transtorno. Metodologia: As buscas foram realizadas por meio de pesquisas nas bases de dados PubMed Central (PMC). Foram utilizados três descritores em combinação com o termo booleano “AND”: clinical manifestations, antisocial personality disorder, child, conduct disorder, e pediatrics, mental disorders. Foram encontrados 371 artigos, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. Foram selecionados 17 estudos. Resultados: O TPAS em crianças e adolescentes é caracterizado por comportamentos persistentes que violam os direitos dos outros e normas sociais, como agressividade, destruição de propriedade e manipulação. Comorbidades comuns incluem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno de Conduta, e uma menor quantidade de matéria cinzenta em áreas do cérebro como estruturas límbicas e a amígdala. Outros fatores de risco identificados são a exposição crônica à violência, abuso e negligência na infância, além de lesões ou disfunções do sistema nervoso central. Conclusão: O TPAS está associado a diversas comorbidades que podem amplificar os comportamentos problemáticos e dificultar a intervenção eficaz. A identificação precoce e as intervenções multifacetadas são essenciais para mitigar o desenvolvimento de comportamentos antissociais e promover um desenvolvimento emocional e social saudável. Políticas públicas que priorizem a saúde mental infantil e programas de conscientização são essenciais para desestigmatizar os transtornos mentais e incentivar a busca por ajuda.

Publicado

2024-11-01