ANÁLISIS RETROSPECTIVO DEL PERFIL DE REFERENCIA DE UN EQUIPO DE ATENCIÓN PRIMARIA DE SALUD EN LA REGIÓN CENTRAL DE LA CIUDAD DE RIO DE JANEIRO

Autores/as

  • Maria Clara da Cunha Ribeiro Autor/a
  • Mayra Gabriela Machado de Souza Autor/a
  • Thiago Guedes Van Erven Louzada Autor/a
  • Carlos Vinicius Mello Nogueira Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n55-008

Palabras clave:

Atención Primaria de Salud, Derivación y Consulta, Planificación Familiar, Equidad en Salud

Resumen

Introducción: Comprender el perfil de la población atendida por los equipos de salud de la familia es fundamental para orientar prácticas que promuevan un acceso equitativo e integral. En grandes centros urbanos como Rio de Janeiro, la Atención Primaria de Salud (APS) actúa como ordenadora del cuidado, pero enfrenta limitaciones estructurales y organizativas que afectan su capacidad resolutiva. El Sistema de Regulación (SISREG) desempeña un papel central en la organización del acceso a consultas y exámenes especializados. El Complexo do Turano, territorio caracterizado por alta vulnerabilidad social y precariedad urbana, representa un escenario emblemático para comprender cómo las demandas reguladas expresan necesidades concretas y limitaciones de la red. Objetivo: Analizar retrospectivamente las derivaciones realizadas a través del SISREG por un equipo de salud de la familia en el Complexo do Turano, entre octubre de 2023 y octubre de 2024, identificando su frecuencia, perfil de solicitudes y tiempo promedio de espera. Métodos: Estudio descriptivo y retrospectivo, basado en el análisis de datos secundarios del SISREG. Las variables incluyeron especialidad o examen solicitado, estado de la solicitud, nivel de riesgo asignado y tiempo de espera. Los datos fueron recolectados manualmente, revisados por dos investigadores y analizados mediante estadística descriptiva con el apoyo de los programas Excel y Python (Pandas y Matplotlib). El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación bajo el dictamen número 7.633.047. Resultados: De los 4.195 usuarios registrados, 1.018 (24%) utilizaron el SISREG, totalizando 1.935 solicitudes. De estas, el 56% fueron agendadas, el 26% permanecían pendientes, el 8% resultaron en ausencias y el 4% fueron canceladas. El tiempo promedio de espera fue de 95 días (rango: 1–390). Las especialidades más solicitadas fueron oftalmología (534), fisioterapia (83) y ginecología (80). Entre las derivaciones ginecológicas, el 43% correspondieron a solicitudes de ligadura tubárica. En cuanto a los exámenes, la ecografía transvaginal no obstétrica representó el 25% de las 327 solicitudes de ecografía. Conclusiones: Los hallazgos revelaron tiempos de espera prolongados y una concentración de la demanda en oftalmología, fisioterapia y planificación reproductiva, reflejando tanto el perfil poblacional como debilidades estructurales de la red. Se resalta la necesidad de ampliar la oferta de métodos anticonceptivos reversibles, fortalecer acciones colectivas en salud sexual y reproductiva, y calificar los flujos de regulación en la APS, contribuyendo así a prácticas más resolutivas y equitativas.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Estratégia Saúde da Família [Internet]. Brasília; 2023 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/esf

2. Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2002 [citado 2025 jul 29]. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0253.pdf

3. Rio de Janeiro (Município). Secretaria Municipal de Saúde. Portal da Transparência SISREG [Internet]. Rio de Janeiro; 2024 [citado 2025 mar 21]. Disponível em: https://www.rio.rj.gov.br/web/transparencia/sisreg

4. Azevedo ALM. Acesso à atenção à saúde no SUS: o PSF como (estreita) porta de entrada [dissertação]. Recife: Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães; 2007 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2007azevedo-alm.pdf

5. Buss PM, Pellegrini Filho A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis. 2007;17(1):77–93 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/ccx5ZmXsvZtZ3bnkQZx5vKm/?lang=pt

6. Aguiar ZN. SUS: Sistema Único de Saúde. 2ª ed. São Paulo: Martinari; 2015. 189p.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde [Internet]. 5ª ed. rev. e atual. Brasília: Ministério da Saúde; 2021 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf

8. Almeida PF, Santos AM, Souza MKB, editores. Atenção primária à saúde na coordenação do cuidado em regiões de saúde [Internet]. Salvador: EDUFBA; 2015 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9788523218768

9. Vilarins GCM, Shimizu HE, Gutierrez MMU. A regulação em saúde: aspectos conceituais e operacionais. Saude Debate. 2012;36(95):640-7 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/9s37MpDfXmBTY5bXx3XXxPh

10. Giovanella L, Escorel S, Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho AI, editores. Políticas e sistemas de saúde no Brasil [Internet]. 2ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2012 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://doi.org/10.7476/9788575413494

11. Rio de Janeiro (Município). Secretaria Municipal de Saúde. Subsecretaria Geral. Manual de Regulação Ambulatorial [Internet]. Rio de Janeiro: SMS-RJ; 2022 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://web2.smsrio.org/publico/portalSubgeral/documentos/materiaisTecnicos/protocolosRegulacao/Livro_ManualDeRegucacao_Final_Web.pdf

12. Martins F. OMS alerta que 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada. Ministerio da Saude [Internet]. Brasília; 2023 fev 28 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/oms-alerta-que-285-milhoes-de-pessoas-no-mundo-tem-a-visao-prejudicada

13. Correia BH, Inácio C. Fila da saúde para oftalmologia quadruplicou em 2 anos no Rio. G1 [Internet]. Rio de Janeiro; 2024 jun 28 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/06/28/fila-da-saude-para-oftalmologia-quadruplicou-em-2-anos-no-rio.ghtml

14. Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Saúde. Relatório Anual de Gestão – 2023. Rio de Janeiro: SMS-RJ; 2024 [citado 2025 jul 24]. Disponível em: https://saude.prefeitura.rio/wp-content/uploads/sites/47/2025/04/Apresentacao-RAG-2024.pdf

15. Tesser CD, Norman AH. Prevenção quaternária e medicalização: conceitos inseparáveis. Interface (Botucatu). 2021;25:e210101 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://doi.org/10.1590/interface.210101

16. Rio de Janeiro (Município). Secretaria Municipal de Saúde. Subsecretaria Geral. Protocolos de regulação ambulatorial [Internet]. Rio de Janeiro: SMS-RJ; 2025 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://web2.smsrio.org/publico/portalSubgeral/documentos/materiaisTecnicos/protocolosRegulacao/2025_06_17_6851a5fcf25a8_573ea70aecf6c5720cde9304ff59e9d1.pdf

17. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva: linha de cuidado para a atenção integral à saúde de mulheres e adolescentes em situação de violência sexual no âmbito do SUS [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2011 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf

18. Araújo AS, Deus RO. A esterilização voluntária como garantia à autonomia corporal e reprodutiva da mulher. Rev Ibero-Am Humanid Cienc Educ. 2023 nov;9(11):1940–52 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12543

19. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos de atenção básica: saúde da mulher. Vol. IV – Ginecologia [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2016 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_especializada_ginecologia_v_IV.pdf

20. Fernandes CE, Silva de Sá MF, editores. Tratado de ginecologia. São Paulo: FEBRASGO; 2018.

21. Barreto DS, Gonçalves RD, Maia DS, Soares RS. Dispositivo Intrauterino na Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2021 Jan-Dez;16(43):2821 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2821

22. O Globo. Rio começa a oferecer DIU hormonal no SUS. O Globo [Internet]. Rio de Janeiro; 2022 dez 15 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2022/12/rio-comeca-a-oferecer-diu-hormonal-no-sus.ghtml

23. Brasil. Ministério da Saúde. Aumenta 44% número de mulheres que adotam o DIU na rede pública de saúde. Agência Gov [Internet]. 2024 [citado 2025 jul 28]. Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202408/aumenta-44-numero-de-mulheres-que-adotam-o-diu-na-rede-publica-de-saude

24. BVS APS. É necessário fazer ecografia após colocação de DIU para confirmação de posicionamento? Brasília: Ministério da Saúde; 2016 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/e-necessario-fazer-ecografia-apos-colocacao-de-diu-para-confirmacao-de-posicionamento/

25. Subpav. Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde. Guia de Inserção e Remoção de Dispositivos Intrauterinos (DIU) [Internet]. Rio de Janeiro: SMS-RJ; 2023 [citado 2025 jul 23]. Disponível em: https://subpav.org/aps/uploads/publico/repositorio/AP_Livro_Insercao_Remocao_DIU_v2_%282%29.pdf

Publicado

2025-12-02

Cómo citar

RIBEIRO , Maria Clara da Cunha; DE SOUZA , Mayra Gabriela Machado; LOUZADA , Thiago Guedes Van Erven; NOGUEIRA , Carlos Vinicius Mello. ANÁLISIS RETROSPECTIVO DEL PERFIL DE REFERENCIA DE UN EQUIPO DE ATENCIÓN PRIMARIA DE SALUD EN LA REGIÓN CENTRAL DE LA CIUDAD DE RIO DE JANEIRO. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 55, p. e10646 , 2025. DOI: 10.56238/levv16n55-008. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/10646. Acesso em: 5 dec. 2025.