THE TEACHING EXPERIENCE: MEMORY, CULTURAL SYMBOLISM AND THE LIVED SPACE IN THE LIGHT OF ERNST CASSIRER
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-068Keywords:
Symbolic Animal, Philosophical Anthropology, Identity Crisis, School Space, Teaching PracticeAbstract
Understanding the complexity of the teaching experience is essential for contemporary educational debate. This article aims to analyze the teaching experience during periods of uncertainty, such as the Covid-19 crisis, as well as to examine how memory, cultural symbolism, and the philosophy of Ernst Cassirer shape and give meaning to this experience. The research is configured as a qualitative, reflective-interpretive study, based on Phenomenology and the Cassirer's Philosophical Anthropology, which conceives the human being as a symbolic animal. The methodology adopted was autobiographically-based interpretive research, in which the researchers, acting as participant-investigators, recorded episodes of their practice in logbooks and conducted dialogued observations with three invited teachers from the Humanities. The interpretive analysis sought to unveil the symbols and meanings that organize teaching practice. The results indicated that the pandemic generated a symbolic earthquake, which transformed solitude into a collective and forced symbolic space. The removal from the physical school space generated an identity crisis and broke with traditional pedagogical rituals. The migration of work to the home broke down symbolic boundaries, and this caused overload and disorder that impacted teachers' lives. The loss of the face-to-face action space required a self-taught effort to forge new rituals and languages in the virtual environment, which highlighted the resilient capacity of the symbolic animal to reinvent itself amidst chaos. The crisis accelerated social dynamics that continue to shape daily life, with demands on educators for the continuous negotiation of meanings in a scenario of increasing polarizations.
Downloads
References
CANDAU, J. Memória e Identidade.São Paulo:Contexto, 2011. 224 p.
CASSIRER, E. Ensaio Sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: EMF Martins Fontes, 2012, p. 390.
CASSIRER, E. Antropología filosófica: introdução a uma filosofia de la cultura. 5. ed. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1968. 335 p.
CASSIRER, E. Esencia y Efecto del Concepto de Símbolo. Tradução: Carlos Gerhard. México: Fundo de Cultura Econômica, 1989. 215 p.
CASSIRER, E. Linguagem e Mito. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. 128 p.
CASSIRER, E. A Filosofia das Formas Simbólicas – Fenomenologia do Conhecimento. Tradução de Eurides Avance de Souza. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 832 p.
CLAVAL, P. A Geografia Cultural. Tradução de Luíz Fugazzola Pimenta e Margareth Afeche Pimenta. Florianópolis: UFSC, 2001. 454 p.
CORRÊA, R. L.. A Geografia Cultural e o Urbano. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Org.). Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. p. 167-186
DARDEL, E. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva, 2020. 176 p.
DARNTON, R. O Grande Massacre de Gatos: e outros Episódios da História cultural francesa – Rio de Janeiro: Graal, 1986. 363p.
GEERTZ. C. O Saber Local. Novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 2014. 256 p.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. Tradução: Beatriz Sidou. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2013. 222 p.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Tradução: Lucimar A. Coghi Anselmi et al. São Paulo: Martin Claret, 2009. 540 p. (Coleção a Obra Prima de cada Autor).
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
LEFEBVRE, H. A produção do espaço. São Paulo: Loyola, 2011. 240 p.
MACHADO, S. M. T. O simbolismo cultural da solitária arte de ser docente. In: XIMENES, C. C; ABREU, E. R; CARAMELLO, N. Geografia das emoções no espaço educacional (2020-2021): territórios da (in)justiça social. 1. ed. Londrina: Sorian, 2021. 107 p. p. 59-72.
MELLO, J. B. Símbolos dos lugares, dos espaços e dos “deslugares”. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, p. 167–174, 2013.
NORA, P. Entre memória e história. A problemática dos lugares. Tradução: Yara Aun Khoury. Projeto, História, São Paulo, (10), dezembro, 1993.
OLIVEIRA, N. P.; DE MELO, E. S. C.; AMORIM, I. S. S.; BARROZO, M. C. G. R.; MACHADO, S. M. T.; XIMENES, C. C.; AMORIM, C. R.; OLIVEIRA, Y. L.; CERQUEIRA, G. K. X. Direito à memória, geografia do conflito: a narrativa decolonial da Amazônia em “Lealdade” de Márcio Souza. ARACÊ, [S. l.], v. 7, n. 10, p. e8967-e-8992, 2025.
RICŒUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Tradução: Alain François. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007. 536 p.
SANTOS, R. A. O Carnaval, a peste e a ‘espanhola’. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, [on-line]. v. 13, n. 1, p. 129-58, jan.-mar. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000100008
THOMES S. Interpretive Description - Qualitative Research for Applied Practice Second Edition ed. New York, London: Routledge; 2016. 330 p.
XIMENES, C. C. O território do medo em períodos virulentos. In: XIMENES, C. C; ABREU, E. R; CARAMELLO, N. Geografia das emoções no espaço educacional (2020-2021): territórios da (in)justiça social. 1. ed. Londrina: Sorian, 2021. 107 p. p. 27-40.
