POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A FAMÍLIA E A PATERNIDADE COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO SOCIAL SUSTENTÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n52-059Palavras-chave:
Gestão Social Sustentável, Políticas Públicas, Família e PaternidadeResumo
Este artigo objetiva compreender como as políticas de apoio à família e à paternidade, em instituições de saúde, podem constituir-se em uma estratégia de gestão social sustentável. Trata-se de um estudo comparativo de casos envolvendo um Centro de Saúde da Família (CSF) e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizados em Salvador-BA. No CSF foram entrevistados todos os 14 servidores que compõem o quadro e na UBS foram entrevistados 17 dos 52 servidores. Para a coleta de dados, foi elaborado um roteiro de entrevista com questões abertas e fechadas. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o software Google Formulários e para a análise das questões abertas foram estabelecidas categorias a partir das respostas obtidas, realizando-se a análise de conteúdo. Os principais resultados revelam que: as gestões das unidades de saúde estudadas apresentaram um atendimento individualizado no que se refere aos membros da família, não sendo tratadas aí as relações familiares, que são essenciais para o entendimento a compreensão da família como unidade de atendimento acompanhamento e, muitas vezes, excluem o pai dos atendimentos.
Downloads
Referências
BECKHARD, Richard. (1972). Desenvolvimento Organizacional: estratégias e Modelos. São Paulo: Editora Edgard Blücher.
BONETI, L. Políticas públicas por dentro. Ijuí: UNIJUÍ, 2007.
BOURDIEU, Pierre. Le capital social. In: Actes de la recherche in : Sciences Sociales. Vol. 31, janvier 1980. pp.2-3. http://letunifor.xpg.uol.com.br/arquivos/capsoc2.pdf, Consulté, 14 Août.
_______. (2005). The social structures of the economy, Massachusetts, USA, Polity Press, (Kindle iOS Version).
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2012). Avaliação do impacto do Programa Bolsa Família 2a. Rodada. Sumário Executivo, Brasília, 2012. In: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/PainelPEI/Publicacoes/AvaliacaodeImpactoProgramaBolsaFamiliaII.pdf>, acesso em 29 de agosto de 2017.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 1459, de 24 de junho de 2011 que institui, no âmbito do sistema único de saúde – SUS- a rede cegonha, Brasília, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html, acesso em 21 de maio de 2025.
CABRERA, Natasha J. Father involvement and public policies. In: LAMB, Michael, The role of the Father in child development. New Jersey, John Wiley e Sons, Inc, 2010.
CAPRA, Fritjof. (1995). A teia da vida: um novo entendimento cientifico dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix.
CARVALHO, Ana B. e Moreira, Lúcia V. C. (2016). O papel do pai e as políticas voltadas à paternidade. Curitiba, PR: Editora CRV.
CARVALHO, Maria do Carmo B. (2015). Família e políticas públicas. Em ACOSTA, Ana Rojas e Vitale, Maria Amália Faller. Família, laços, redes e politicas publicas. 6a. ed. São Paulo: Editora Cortez.
COLEMAN, James S. (1998). Social capital in the cration of human capital. American Journal Sociology, Chicago, Vol. 94, p. 95-120, Supplement: Organizations and Institutions: Sociological and Economic Approuches of the Analysis Structure. Disponível em <http://links.jstor.org/sici?sici=0002-
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. (2015). Pesquisa nacional: perfil, foração, atuação e oportunidades de trabalho para o administrador e tecnólogo, Brasília, 6a. Edição.
DATAFOLHA. Opinião pública: a família brasileira nove anos depois. Em <http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/1998/12/1223888-a-familia-brasileira.shtml>, 2017. Acesso em 26 de julho de 2017.
DIAS, Marcelo C. Repensar o lugar da família nas políticas públicas. Encontros Teológicos, Florianópolis, V.31, N.2, Mai.-Ago. 2016, p. 357-368. Disponível em: https://facasc.emnuvens.com.br/ret/article/download/66/60/122 Acesso em 08 de setembro de 2025.
DONATI, P. Família no Século XXI: abordagem Relacional. São Paulo: Paulinas, 2008
DONATI, Pierpaolo. (2011). La politica della famiglia. Per um welfar relazionale e sussidiario. Siena: Cantagalli.
DONATI, Pierpaolo. Che cosa significa dire che la fmiglia é un bene relazionale? Rev. D’Humanitas, Bologna. 2018, 02, 38-65.
EVANS, M. & SYRETT, S. Generating social capital? The social economy and local economic development. European urban and region studies. Available in: https://repository.mdx.ac.uk/item/80yyv , access in may, 20, 2025.
FERGUSON, Harry e HOGAN, Fergus. (2004). Strengthenig Families through fathers: devceloping policy and practice in relation to vulnerable fathers and their families, Bristol, United Kingdon. Avaiable in: <http://repository.wit.ie/676/1/foreword.pdf>, accessed on: August, 23th, 2017.
FERNANDES, Isabela S. (2017). Saúde do Homem. Em Moreira L.V.C., Rabinovich, Elaine P. e Ramos, Maria N. Pais, avós e relacionamentos intergeracionais na família contemporânea. Curitiba: Editora CRV.
FONDO DE POBLACIÓN DE LAS NACIONES UNIDAS, El Unfpa. Informe Anual, New York, 2009.Disponível em: <http://www.unfpa.org/public/cache/offonce/News/pid/>. Access in 26 de set. 2009.
FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA – Unicef e Centro Latino-Americano de Estudos De Violência e Saúde Jorge Careli-Claves. Análise de serviços de atenção a famílias com dinâmica de violência doméstica contra crianças e adolescentes. Brasília, 2004. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/pt/livro_familiaviol.pdf,>, acesso em 07 de janeiro de 2025.
GOMES, R. et al. Os homens não vêm! Ausência e/ou invisibilidade masculina na atenção primária. Ver. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, sup. 1, p.983-992, Disponível em: https://repositorio.usp.br/bitstream/handle/BDPI/9498/art_COUTO_Os_homens_nao_vem_Ausencia_e-ou_invisibilidade_2011.pdf?sequence=1 , acesso em 20 de maio 2025.
IBGE. Mulheres são responsáveis por chefiar quase a metade dos lares brasileiros, 2022 Disponível em: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202410/censo-2022-em-12-anos-proporcao-de-mulheres-responsaveis-por-domicilios-avanca-e-se-equipara-a-de-homens, acesso em julho 2023.
LAWRENCE, P. E LORSH, J. Desenvolvimento organizacional: diagnóstico e ação. Editora Edgard Blucher, São Paulo, S.P., 1977.
PETRINI, Giancarlo e DIAS, Marcelo. (2015). Família como capital social e políticas familiares. Em Bastos, Ana C. Família no Brasil. Curitiba: Ed. Juruá.
PETRINI, Giancarlo, CARVALHO, Ana B. e MACENA, Laíse da C. Relações familiares e desenvolvimento social sustentável. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.16, n.9, p. 16387-16401, 2023.
LIPOVETZKY, G.illes. A era do vazio. Editora Manole Ltda., 2009.
MARCONI, Marina de Andrade e Lakatos, Eva. (2002). Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas.
MARCHI, R. et al. Concepções de gênero, masculinidades e cuidados em saúde: estudos com profissionais de saúde da atenção primária. Ver. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 11, p, 4503- 4512. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v16n11/a23v16n11.pdf , acesso em 20 de março de 2018
MARTIN, C. (1996). Renouveau de la question familiale: protection privée, protection publique. In: LE GALL, D; MARTIN. C. (1996). Familles et politiques sociales. Paris: Édition L’Harmattan.
PORTUGAL, Sílvia. (2013). Famílias e redes sociais - ligações fortes na produção do bem-estar. Edições Almedina. Coimbra: (Kindle iOS version).
PUTNAM, Robert D. (2000). Bowing Alone: the collapse and revival of American community. New York, Simon e Shuster: (Kindle iOS version).
SABATIER, P. A. Theories of the policy process Boulder: Westview Press, 2007.
SARTI, Cyntia A. (2015). Famílias enredadas. Em Acosta, Ana Rojas e Vitale, Maria Amália Faller. Família, laços, redes e políticas publicas. 6a. ed. São Paulo: Editora Cortez.
SAWAIA, Bader B. (2015). Família e afetividade: as configurações de uma práxis ético-politica, perigos e oportunidade. Em Acosta, Ana Rojas e Vitale, Maria Amália Faller. Família, laços, redes e políticas publicas. 6a. ed. São Paulo: Editora Cortez.
SYRELT, Mel E.S. (2012). Generating Social Capital? The Social Economy and Local Economic Development. European Urban and Region Studies, available in: <http://eur.sagepub.com/content/14/1/55, accessed: Dec. 2012>.
UNICEF. A voz dos adolescentes, Brasília. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/299407244_A_Voz_dos_Adolescentes, acesso em 20 de maio de 2025.
UNITED STATES GOVERNAMENT ACCOUNTABILITY OFFICE. (2014). Report to Congressional Committees, available in: < www.gao.gov>. Accessed in: May 2014,
UNITED STATES GOVERNMENT ACCOUNTABILITY OFFICE – GAO. Annual report: actions needed to reduce fragmentetion. Overlap, and duplication and achieve Other financial benefits. Washington DC, april, 2013.
ZOLLINGER, J. G. Family Policy and the American Safety Net., London, United Kingdom, SAGE Publications Ltd. 2013