DIABETES MELLITUS TIPO 2 COMO FATOR DE RISCO PARA A OSTEOPOROSE: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-083Keywords:
Diabetes Mellitus tipo 2, Osteoporose, Qualidade óssea, Fragilidade óssea, Risco de fraturaAbstract
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma condição crônica associada a diversos comprometimentos sistêmicos, incluindo impactos negativos sobre a qualidade óssea. Apesar da densidade mineral óssea (DMO) frequentemente preservada ou aumentada nesses pacientes, observa-se risco elevado de fraturas, o que indica prejuízos na microarquitetura e na resistência esquelética. Objetivo: Analisar as evidências disponíveis sobre o Diabetes Mellitus tipo 2 como condição de risco para a osteoporose, com foco nas alterações da densidade e da qualidade óssea, nos mecanismos fisiopatológicos envolvidos e nas implicações clínicas para a prevenção de fraturas nessa população Metodologia: Revisão integrativa da literatura com buscas nas bases PubMed/MEDLINE e BVS, incluindo LILACS e SciELO, abrangendo publicações entre 2019 e 2024. Foram incluídos estudos observacionais e revisões sistemáticas que relacionassem DM2 com osteoporose, qualidade óssea e risco de fratura. Resultados e Discussão: Dos 99 artigos identificados, 6 atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados indicam que pacientes com DM2 apresentam alterações microestruturais importantes, como maior porosidade cortical, sarcopenia e osteossarcopenia, além de redução da atividade osteoblástica. Ferramentas como TBS e FRAX ajustado se mostraram mais eficazes que a DMO isolada na predição de fraturas. A suplementação de vitamina D e cálcio também foi recomendada como estratégia preventiva. Considerações Finais: O DM2 configura uma condição de risco para a osteoporose, exigindo abordagens clínicas mais abrangentes e individualizadas que considerem não apenas a densidade, mas a qualidade óssea e os fatores metabólicos associados.