ENDOMETRIOSE: ANÁLISE SISTEMÁTICA ACERCA DA ETIOPATOGÊNESE, IMPLICAÇÕES CLÍNICAS E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS PARA UMA PATOLOGIA CRÔNICA MULTIFACETADA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n48-049Keywords:
Endometriose, Possíveis complicações, TratamentoAbstract
Objetivo: Este estudo tem como objetivo central examinar a produção acadêmica relacionada à Endometriose, identificando as principais complicações associadas e as estratégias terapêuticas para o manejo da patologia. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática destinada a elucidar aspectos fundamentais sobre a Endometriose. A pesquisa foi norteada pela questão: "Quais são as principais complicações e intervenções terapêuticas associadas à Endometriose?". Foram realizadas buscas na base de dados PubMed utilizando cinco descritores combinados com operadores booleanos: (Infertility) AND (Endometriosis) AND (Endometrial diseases) e (Female infertility) AND (Endometrial diseases). Após análise, 28 artigos foram selecionados para avaliação aprofundada. Resultados: Dentre as complicações identificadas, destacam-se a dor pélvica crônica, infertilidade e distúrbios inflamatórios associados à presença ectópica de tecido endometrial. As opções terapêuticas mais frequentemente utilizadas incluem tratamentos hormonais, como progestágenos e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Entretanto, abordagens emergentes, como inibidores da aromatase e moduladores seletivos de receptores hormonais, mostram potencial promissor. Em casos refratários ou graves, intervenções cirúrgicas se fazem necessárias. O estudo enfatiza ainda a relevância de um diagnóstico precoce e de um manejo interdisciplinar visando à otimização dos desfechos clínicos. Conclusão: Conclui-se que a Endometriose é uma condição multifatorial que demanda estratégias abrangentes e integradas para sua abordagem. A caracterização das complicações e o aprimoramento de terapias efetivas são essenciais para a melhoria da qualidade de vida das pacientes. A combinação de terapias hormonais, intervenções cirúrgicas e abordagens terapêuticas inovadoras apresenta-se como uma perspectiva otimista para o controle da doença.