DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) EM LACTENTES: DE DEFINIÇÕES ATÉ O TRATAMENTO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n47-002Palavras-chave:
Doença do refluxo gastroesofágico, Pediatria, Fisiopatologia, Complicações, TratamentoResumo
Objetivo: O objetivo desta revisão bibliográfica foi compilar o conhecimento atual sobre definição, epidemiologia, fisiopatologia, fatores de risco, manifestações clínicas, complicações e tratamentos associados à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em lactentes e crianças. Metodologia: As buscas foram realizadas por meio de pesquisas nas bases de dados PubMed Central (PMC) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados três descritores principais combinados ao termo booleano "AND": Gastroesophageal Reflux, Pediatrics e Treatment. A estratégia de busca utilizada na base de dados PMC foi: Gastroesophageal Reflux AND Pediatrics AND Treatment, enquanto no BVS foi: Gastroesophageal Reflux AND Pediatrics. Após essa busca inicial, foram encontrados 78 artigos, que foram submetidos aos critérios de seleção. Após a triagem, 9 artigos foram selecionados para compor esta revisão. Resultados: Os dados revelaram que a DRGE é uma condição prevalente em lactentes, especialmente em prematuros e crianças com condições neurológicas ou congênitas. Suas manifestações variam, sendo que regurgitação, vômitos, recusa alimentar e irritabilidade são os sintomas mais frequentes nos primeiros anos de vida. As complicações incluem esofagite, dificuldades respiratórias, atraso no crescimento e, em casos graves, apneia e pneumonia aspirativa. O diagnóstico é frequentemente clínico, com ferramentas adicionais utilizadas apenas em casos de dúvida diagnóstica ou complicações suspeitas. O manejo inclui medidas não farmacológicas, farmacológicas e, em casos mais graves, tratamento cirúrgico. Conclusão: Conclui-se que a caracterização da DRGE em lactentes e crianças é essencial para garantir um controle sintomático eficaz e prevenir complicações de longo prazo. O tratamento deve ser individualizado, com base na gravidade dos sintomas e nas condições associadas, incluindo abordagens não farmacológicas, farmacológicas e, quando necessário, cirúrgicas.