COMPLICAÇÕES E RISCOS ASSOCIADOS À NUTRIÇÃO PARENTERAL PROLONGADA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS E NEONATAIS EM UTI: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n41-084Keywords:
Nutrição Parenteral, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Fatores de Risco, Complicações, Infecções Associadas a CateterAbstract
Objetivo: O objetivo geral do presente estudo consiste em analisar a produção científica sobre as complicações e riscos associados à nutrição parenteral prolongada em pacientes pediátricos e neonatais em unidades de terapia intensiva (UTI), visando garantir um maior conhecimento sobre essa prática terapêutica e suas implicações clínicas. Metodologia: As buscas foram realizadas por meio de pesquisas nas bases de dados PubMed Central (PMC). Foram utilizados três descritores em combinação com o termo booleano “AND”: Parenteral Nutrition, Neonatal Intensive Care Unit e Risk Factors. Foram encontrados 101 artigos, que foram posteriormente submetidos aos critérios de seleção. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 estudos foram selecionados, dos quais 10 artigos foram utilizados para análise detalhada. Resultados: A nutrição parenteral (NP) é essencial no cuidado de recém-nascidos prematuros e pacientes pediátricos gravemente doentes. No entanto, está associada a várias complicações potenciais, incluindo problemas hepatobiliares, infecciosos, mecânicos e metabólicos como hiperglicemia e hipertrigliceridemia. A administração de NP requer um planejamento cuidadoso e políticas de segurança rigorosas para minimizar riscos e maximizar benefícios clínicos. A NP prolongada pode levar a sérias complicações, como infecções da corrente sanguínea associadas a cateter, colestase e disfunção hepática. Conclusão: A NP prolongada em pacientes pediátricos e neonatais em UTIs está associada a riscos significativos que requerem vigilância rigorosa e intervenções preventivas. É crucial um monitoramento contínuo dos níveis de glicose, triglicerídeos e função hepática, além de práticas rigorosas de controle de infecção para garantir a segurança e eficácia da NP. Mais estudos são necessários para identificar estratégias de manejo que possam reduzir essas complicações e melhorar os resultados clínicos.