REGULACIÓN DEL TRABAJO REMOTO: ADAPTACIÓN DE LA NORMATIVA JURÍDICA A LAS NUEVAS REALIDADES EN IMPERATRIZ-MA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-115Palabras clave:
Teletrabajo, Reforma Laboral, Derecho Laboral, Digitalización, Imperatriz-MAResumen
En este artículo, analicé la evolución y los desafíos legales del teletrabajo en Brasil, con especial atención a las transformaciones ocurridas tras la pandemia de COVID-19. El estudio buscó comprender cómo la legislación laboral y la realidad socioeconómica de ciudades medianas, como Imperatriz, Maranhão, influyen en la consolidación del teletrabajo. Adopté una metodología cualitativa y exploratoria, basada en investigación bibliográfica, análisis documental y jurisprudencia del Tribunal Regional del Trabajo de la 16.ª Región. Encontré que la Reforma Laboral de 2017 representó un avance regulatorio al reconocer el teletrabajo, pero aún existen brechas en cuanto al control de la jornada laboral, el derecho a la desconexión y la protección de datos personales. Los resultados demostraron que el teletrabajo mejora la flexibilidad productiva y la inclusión digital, pero también aumenta los riesgos de sobrecarga, aislamiento y precariedad, especialmente en contextos con infraestructura tecnológica limitada. En Imperatriz, las empresas han adoptado modelos híbridos, aunque persisten desafíos relacionados con la conectividad, la cualificación profesional y la formalización de contratos. Concluyo que la eficacia del teletrabajo depende de políticas públicas de inclusión digital, actualizaciones legislativas y el fortalecimiento de una cultura organizacional centrada en el bienestar del trabajador, garantizando un equilibrio entre innovación, productividad y dignidad humana.
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