DETECCIÓN DE NEOPLASIAS EN ATENCIÓN PRIMARIA: IMPACTO CLÍNICO Y ESTRATEGIAS DE IMPLEMENTACIÓN BASADAS EN LA EVIDENCIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n51-019Palabras clave:
Atención Primaria de Salud, Neoplasias, Cribado, Detección Temprana, Políticas de Salud PúblicaResumen
El cáncer representa uno de los principales desafíos de salud pública en Brasil y a nivel mundial. La detección temprana, mediante el cribado de neoplasias en la Atención Primaria de Salud (APS), se reconoce como una estrategia fundamental para reducir la mortalidad y la morbilidad asociadas a las neoplasias malignas. Este artículo busca analizar el impacto clínico del cribado y discutir estrategias de implementación basadas en la evidencia, con énfasis en el contexto brasileño. Mediante una revisión narrativa de la literatura y documentos técnicos y regulatorios, se identificaron avances significativos en la formulación de políticas públicas, como directrices nacionales y programas como el SISCAN. Sin embargo, persisten importantes desafíos, como la cobertura desigual, las prácticas oportunistas, las fallas en la integración de la atención, la baja resolución en la APS y las barreras organizativas y estructurales. Se concluye que la implementación de estrategias de cribado efectivas requiere el fortalecimiento de la APS, la capacitación de profesionales de la salud, el uso inteligente de los sistemas de información y la adopción de modelos de atención organizados. El cribado de neoplasias, cuando se implementa adecuadamente, puede representar un punto de inflexión en la lucha contra el cáncer, promoviendo la equidad y la eficacia de la atención médica.
Descargas
Referencias
ASSIS, M.; SANTOS, R. O. M.; MIGOWSKI, A. Detecção precoce do câncer de mama na mídia brasileira no Outubro Rosa - 2020. Physis, v. 30, n. 1, e300119, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312020300119. Acesso em: 1 ago. 2025.
BARBOSA, Y. C. et al. Fatores associados à não realização de mamografia: PNS, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720190069. Acesso em: 1 ago. 2025.
BRANDÃO, A. L. R. B. S.; GIOVANELLA, L.; CAMPOS, C. E. A. Avaliação da atenção básica pela perspectiva dos usuários. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 1, p. 103–224, 2013. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n1/12.pdf. Acesso em: 1 ago. 2025.
BRASIL. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil 2011-2022. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 set. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013. Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do SUS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 maio 2013.
BRAY, F. et al. Global Cancer Statistics 2018: GLOBOCAN Estimates of Incidence and Mortality Worldwide for 36 Cancers in 185 Countries. CA Cancer Journal for Clinicians, v. 68, n. 6, p. 394–424, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.3322/caac.21492. Acesso em: 1 ago. 2025.
BROUSSELLE, A. et al. (org.). Avaliação: conceitos e métodos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011.
FERREIRA, D. S. et al. Conhecimento, atitude e prática de enfermeiros na detecção do câncer de mama. Escola Anna Nery, v. 24, n. 2, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0054. Acesso em: 1 ago. 2025.
GOLDMAN, R. E. et al. Brazilian Breast Cancer Care Network: the perspective of health managers. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, n. 1, p. 274–281, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0479. Acesso em: 1 ago. 2025.
GUTIÉRREZ, M. G. R.; ALMEIDA, A. M. Outubro Rosa. Acta Paulista de Enfermagem, v. 30, n. 5, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0194201700065. Acesso em: 1 ago. 2025.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Informativo Detecção Precoce. Rio de Janeiro: INCA, 2015. 12 p.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Qualidade dos dados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) – 2016 a 2020. Rio de Janeiro: INCA, 2021.
MEDINA, M. G. et al. Uso de modelos teóricos na avaliação em saúde. In: HARTZ, Z. M. A.; SILVA, L. M. V. (org.). Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. p. 41–63.
MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na Atenção Primária à Saúde: o imperativo da consolidação da Estratégia da Saúde da Família. Brasília, DF: OPAS, 2012.
MIGOWSKI, A. et al. Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. III. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 6, e00046317, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00046317. Acesso em: 1 ago. 2025.
OHL, I. C. B. et al. Ações públicas para o controle do câncer de mama no Brasil: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 69, n. 4, p. 793–803, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167.2016690424i. Acesso em: 1 ago. 2025.
OLIVEIRA, R. D. P. Avaliação de estratégias para a detecção precoce do câncer de mama. 2019. 119 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
SOUZA, L. E. P. F.; SILVA, L. M. V.; HARTZ, Z. M. A. Conferência de Consenso sobre a imagem-objeto da descentralização. In: HARTZ, Z. M. A.; SILVA, L. M. V. (org.). Avaliação em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. p. 65–102.
THURSTON, W. E.; POTVIN, L. Evaluability Assessment: a tool for incorporating evaluation in social change programmes. Evaluation, v. 9, n. 4, p. 453–469, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1177/135638900300900406. Acesso em: 1 ago. 2025.
THURSTON, W. E.; RAMALIU, A. Evaluability assessment of survivors of torture program: lessons learned. Canadian Journal of Program Evaluation, v. 20, n. 2, p. 1–25, 2005. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/228466055. Acesso em: 1 ago. 2025.
TOMASI, E. et al. Características da utilização de serviços de Atenção Básica à Saúde nas regiões Sul e Nordeste do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 11, p. 4395–4404, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232011001200012. Acesso em: 1 ago. 2025.
TRALDI, M. C. et al. Demora no diagnóstico de câncer de mama. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, n. 2, p. 185–191, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1414-462X201600020026. Acesso em: 1 ago. 2025.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Cancer control: knowledge into action: WHO Guide to cancer early diagnosis. Geneva: World Health Organization, 2017.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Cancer control: knowledge into action: WHO Guide for Effective Programmes: Module 3: early detection. Geneva: World Health Organization, 2007.