CONDUTAS OBSTÉTRICAS EM CASOS DE ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n49-063Palavras-chave:
Gerenciamento Clínico, Rotura Prematura de Membranas, Trabalho de Parto PrematuroResumo
Introdução: A rotura prematura de membranas (RPM) representa uma intercorrência obstétrica significativa, associada a riscos maternos e neonatais, especialmente quando ocorre antes do termo gestacional. Objetivo: Analisar, por meio de uma revisão integrativa, as principais condutas obstétricas indicadas pela literatura científica no manejo da RPM, considerando as distintas fases da gestação. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, guiada pela estratégia PICO. A busca foi realizada entre março e abril de 2025, nas bases SciELO, PubMed, LILACS e Google Scholar, considerando artigos publicados entre 2016 e 2025. Foram selecionados nove estudos que atendiam aos critérios de inclusão e analisados de forma crítica e descritiva. Resultados e Discussão: As evidências destacam a importância de uma abordagem individualizada, considerando idade gestacional, presença de infecção e viabilidade fetal. Condutas como hospitalização, uso profilático de antibióticos e corticoides, administração seletiva de progesterona e vigilância clínica contínua foram recorrentes. O uso de biomarcadores, como a relação plaquetas-linfócitos, e a detecção de sludge amniótico demonstraram utilidade diagnóstica e prognóstica. Divergências foram observadas quanto ao uso prolongado de corticoides e à administração de progestágenos. Considerações Finais: A padronização das condutas deve ser equilibrada com o julgamento clínico e o cuidado centrado na paciente. O estudo destaca a necessidade de novas pesquisas voltadas à eficácia de biomarcadores e à adaptação das diretrizes em contextos com recursos limitados.