POLÍTICAS PÚBLICAS E ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL BASEADAS NA SEGURANÇA DO PARTO DOMICILIAR PLANEJADO (PDP)
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n49-020Palavras-chave:
Enfermagem Obstétrica, Serviços de saúde, Parto humanizado, Atenção Primária à Saúde e Avaliação de Cuidados de SaúdeResumo
Introdução: O Parto Domiciliar Planejado (PDP) e o parto humanizado representam abordagens que priorizam a redução de intervenções desnecessárias e o respeito à autonomia da mulher, alinhando-se às diretrizes internacionais de atenção obstétrica segura e centrada na parturiente. Objetivo: Investigar a eficácia das políticas públicas brasileiras na implementação do PDP e do parto humanizado, com ênfase na contribuição da enfermagem obstétrica para a melhoria dos desfechos materno-infantis. Métodos: Realizou-se revisão integrativa da literatura, abrangendo artigos científicos publicados nos últimos 5 anos, além de documentos normativos do Ministério da Saúde, utilizando bases de dados como PubMed, SciELO e LILACS. Critérios de inclusão foram estudos que abordaram políticas públicas, práticas de PDP e papel da enfermagem obstétrica, totalizando 11 publicações selecionadas mediante análise crítica e categorização temática, obedecendo os critérios de inclusão e de exclusão. A análise dos dados foi realizada de Bardin foi realizada, gerando 3 categorias temáticas. Resultados: Foram apresentados a síntese dos 11 artigos selecionados, demonstrando que as políticas públicas, como a Rede Cegonha e o Projeto Parto adequado, evidenciaram redução significativa nas taxas de cesariana e aumento na satisfação materna. Observou se que a enfermagem obstétrica desempenha papel essencial no acompanhamento pré-natal, planejamento e assistência ao PDP, promovendo protocolos baseados em evidências. No entanto, limitações incluem insuficiência de treinamento específico e infraestrutura inadequada para atendimento domiciliar seguro. Conclusão: As políticas públicas brasileiras favorecem a disseminação do PDP e do parto humanizado, reforçando a necessidade de investimentos na capacitação da enfermagem obstétrica e na ampliação de recursos estruturais para assegurar práticas seguras, humanizadas e assistência qualificada.