Controle rigoroso da glicemia em pacientes na UTI

Authors

  • Ahmad Ali Husni Author
  • Malek Abdo Abou Mourad Author
  • Pedro Henrique de Lima Nogueira Author
  • Fernanda Pimpão de Paula Author
  • Milena Alves Santana Author
  • Eduarda de Oliveira Author
  • Igor Barreto de Faria Author
  • Luis Henrique da Moraes Author
  • Maria de Fátima da Silva Author
  • Nilcele Freire de Oliveira Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n39-167

Keywords:

Hiperglicemia, UTI, Controle glicêmico

Abstract

Introdução: O controle da glicemia em paciente que estão hospitalizados na UTI quer atenção especial. A hiperglicemia, condição que possui potencial de aumentar o risco de morbidade e mortalidade de diversas patologias, está frequentemente associada aos distúrbios metabólicos no doente crítico na UTI. Sendo assim, diversos estudos randomizados foram conduzidos visando entender se o controle glicêmico havia melhora expressiva na evolução do paciente. Há fortes evidências do controle glicêmico rigoroso desde 2001 onde um estudo foi conduzido com 1548 pacientes mostrando que houve uma significativa melhora no desfecho da morbimortalidade nos pacientes que receberam intensa insulina terapia (IIT) para manter a glicose sanguínea dentro da normalidade 80-110 mg/dl.  Metodos: O presente estudo é uma revisão bibliográfica que utilizou as bases de dados Scielo e Pubmed. O período de seleção dos artigos foi de 2001-2023 e foram selecionados 10 artigos em português e inglês para realizar a revisão. Os seguintes descritores de saúde (DeCS) foram utilizados “hiperglicemia”, “UTI”, “Glicemia”, “Controle glicêmico”. Discussão: A condição de hiperglicemia pode ocorrer em pacientes que não são diabéticos, geralmente ocorre em pacientes graves na terapia intensiva e estão associadaa fatores de morbimortalidade. A hiperglicemia em sem histórico de diabete está associada a um pior prognóstico e por isso seu controle deve ser realizado de forma rigorosa.  A discussão sobre o controle da glicemia no paciente crítico é motivo de debates atualmente e ainda não se tem um consenso sobre o assunto. O paciente crítico apresenta diversas variações e nuanças metabólicas e assim também o modelo de controle de glicose vem tomando forma, respeitando a variabilidade de cada paciente. A hiperglicemia é causada pela exposição constante de estresse no corpo, no doente crítico essa relação sofre pequena variação. Conclusão: O controle rigoroso da glicemia deve ser adotado como cuidados básicos ao paciente crítico. As consequências e a frequência de hiperglicemia são fatores contribuintes para o prognóstico do paciente.

Published

2024-09-09