INFRAESTRUTURA E MODERNIZAÇÃO REGIONAL NO CENTRO DO MÉXICO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n55-090Palavras-chave:
Obra Pública, Infraestrutura, Modernização, Metropolização, Desenvolvimento RegionalResumo
A política de empreendedorismo de obra pública infraestrutural singulariza a fase atual do processo de modernização territorial nacional e atua como uma estratégia de desenvolvimento para enfrentar os contrastes regionais nas condições sociais e ambientais, na regulação e/ou desregulação do impulso à urbanização, na dinâmica demográfica e no uso de recursos naturais como solo, água e biodiversidade. Esse processo de modernização é especialmente evidente na região central, a de maiores índices de urbanização, e que, apesar das iniciativas de descentralização, gera um amplo debate devido ao avanço de corredores viários que articulam nós metropolitanos na perspectiva de polos de desenvolvimento vinculados ao projeto de industrialização, particularmente no setor da construção por meio de programas habitacionais, em um cenário de aglomeração em escala megalopolitana, marcado por potencialidades e contradições relacionadas à valorização no mercado imobiliário.Esse contexto coloca em questionamento qual projeto de modernização fundamenta a elaboração de estratégias de planejamento por meio da obra pública na região central e nas relações inter-regionais, especialmente diante da dicotomia entre o uso social e espacial do território, a competitividade e as necessidades locais dos centros populacionais. Por isso, explora-se a experiência do projeto de empreendedorismo de obra pública infraestrutural, com foco no avanço dos corredores viários que impulsionam a expansão periférica da Zona Metropolitana do Vale do México, na articulação da rede de nós e polos de desenvolvimento metropolitanos ao longo do eixo radial da conurbação funcional com a metrópole de Querétaro, a fim de esclarecer as implicações sociais e ambientais da modernização da sociedade rural/urbana. Os resultados apontam para a necessidade de revisar e avaliar criticamente a insuficiente estratégia setorial do empreendedorismo de obras públicas infraestruturais, pois ela tende a socializar os custos em favor do investimento privado em determinados setores industriais — entre eles, o da construção e os desenvolvedores imobiliários — reproduzindo a desigualdade social e espacial e, consequentemente, impulsionando a urbanização na escala regional da aglomeração megalopolitana. Esse cenário torna imprescindível o replanejamento da agenda de desenvolvimento no contexto das contradições da urbanização metropolitana regional central.
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