GESTÃO DO TEMPO E ORGANIZAÇÃO PESSOAL NO SETOR PÚBLICO DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n5-038Palavras-chave:
Gestão do Tempo, Produtividade, Saúde PúblicaResumo
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência da gestão do tempo e das técnicas modernas de organização pessoal sobre a eficiência e a produtividade dos colaboradores do setor de compras do Departamento de Saúde de Américo Brasiliense (SP). O estudo, de natureza exploratória e descritiva, adotou abordagem qualitativa e quantitativa, configurando-se como um estudo de caso. Foram aplicados questionários estruturados a 25 colaboradores, abrangendo temas como organização das tarefas, priorização, uso de ferramentas digitais e percepção sobre o impacto das demandas na rotina de trabalho. Os resultados indicaram que, embora haja o uso de instrumentos de controle como planilhas eletrônicas, as práticas cotidianas ainda se caracterizam por imediatismo, sobrecarga de tarefas e ausência de planejamento estratégico. Observou-se também uma percepção generalizada de estresse e reconhecimento da importância do apoio psicológico como parte da gestão do tempo. Conclui-se que a administração do tempo no setor público de saúde enfrenta desafios estruturais e comportamentais, sendo necessária a implementação de políticas institucionais voltadas à capacitação, redistribuição equilibrada de tarefas e promoção do bem-estar no trabalho. O estudo contribui para o debate sobre práticas de gestão mais humanizadas e eficazes, sugerindo caminhos para a construção de ambientes organizacionais sustentáveis e produtivos.
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