SAÚDE MENTAL E BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE PÓS-PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n4-025Palavras-chave:
Saúde Mental, Burnout, Profissionais da Saúde, Políticas InstitucionaisResumo
A pandemia de COVID-19 expôs de maneira contundente a vulnerabilidade da saúde mental dos profissionais da saúde, que enfrentaram sobrecarga de trabalho, escassez de recursos, dilemas éticos e risco constante de contaminação. Este estudo tem como objetivo analisar os impactos psicossociais da pandemia sobre esses trabalhadores, com ênfase na síndrome de burnout, compreendida como um fenômeno ocupacional multidimensional caracterizado por exaustão emocional, despersonalização e redução da realização profissional. A pesquisa foi conduzida a partir de revisão bibliográfica e documental, com base em literatura científica nacional e internacional publicada entre 2019 e 2025, bem como em relatórios institucionais da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Os resultados indicam que, no período pós-pandemia, o burnout persiste como um problema estrutural, associado a fatores organizacionais e à precarização das condições de trabalho. Evidencia-se que estratégias individuais, como práticas de manejo do estresse, são insuficientes se não acompanhadas por políticas institucionais sólidas e ações governamentais voltadas à promoção da saúde mental. Conclui-se que o enfrentamento do burnout exige abordagem integrada, que combine suporte psicossocial, valorização profissional e transformação das condições laborais, assegurando dignidade aos trabalhadores e qualidade na assistência em saúde.
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