O PAPEL DAS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS NO DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM CONCÓRDIA, SC

Autores

  • Teresina Funez Garbossa Autor
  • Emanuelli Renosto Autor
  • Neivair Funez Autor
  • Ilone Cristina Bellini Autor
  • José Amauri Siqueira da Silva Autor
  • Francy Rodrigues Guia Nyamien Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/ERR01v10n7-048

Palavras-chave:

Brincadeiras Tradicionais, Desenvolvimento Escolar, Ensino Fundamental II, Cultura Local

Resumo

Esta pesquisa investiga como as brincadeiras tradicionais contribuem para o desenvolvimento dos estudantes do Ensino Fundamental II no município de Concórdia (SC). O estudo surgiu da constatação de que, nas séries finais, práticas lúdicas vêm perdendo espaço para abordagens centradas no uso de tecnologias e em conteúdos formais. Para compreender esse cenário, adotou-se uma metodologia quantiqualitativa, envolvendo a aplicação de questionários e entrevistas com professores da rede municipal. Os resultados indicam que grande parte dos docentes reconhece o valor pedagógico das brincadeiras tradicionais, especialmente no que se refere ao desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos alunos. No entanto, também apontam dificuldades para incorporá-las ao cotidiano escolar, sobretudo diante da crescente digitalização das práticas educativas. A análise evidencia, ainda, a necessidade de investir em formação continuada que auxilie o professor a integrar o lúdico, a cultura local e as demandas contemporâneas do ensino. Conclui-se que as brincadeiras tradicionais permanecem como importantes recursos pedagógicos e culturais. Quando planejadas e utilizadas de forma intencional, podem enriquecer a aprendizagem, fortalecer vínculos sociais e preservar saberes que compõem a identidade cultural dos estudantes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

DEDE, C. Planning for neomillennial learning styles. EDUCAUSE Quarterly, v. 28, n. 1, p. 7–12, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Cortez, 2002.

KISHIMOTO, T. M. Brinquedo, gênero e cultura. São Paulo: Cortez, 2010.

MORAN, J. M. Metodologias ativas para uma educação inovadora. São Paulo: SEBRAE, 2015.

NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

OLIVEIRA, Z. M. R. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cortez, 2002.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

PRENSKY, M. Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, v. 9, n. 5, 2001.

SILVA, E.; ALMEIDA, M. E. Educação e tecnologia: relações e práticas pedagógicas. Campinas: Papirus, 2015.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Downloads

Publicado

2025-12-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O PAPEL DAS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS NO DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL II EM CONCÓRDIA, SC. (2025). ERR01, 10(7), e11380. https://doi.org/10.56238/ERR01v10n7-048