DE LOS CRÍMENES DE HONOR A LOS CRÍMENES PASIONALES MEDIÁTICOS: LA PERSISTENCIA DE LA VIOLENCIA SIMBÓLICA EN LOS FEMINICIDIOS Y SUS IMPLICACIONES CONSTITUCIONALES

Autores/as

  • Ana Carolaine Lopes Maciel Autor/a
  • Ailine da Silva Rodrigues Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/ERR01v10n7-025

Palabras clave:

Femicidio, Medios de Comunicación, Violencia, Caso Eloá, Caso Vitória Regina

Resumen

Los medios de comunicación contemporáneos desempeñan un papel decisivo en la configuración de la percepción colectiva de los delitos de feminicidio, influyendo no solo en la opinión pública, sino también en la representación social de las víctimas y los acusados. Sin embargo, el sensacionalismo de estas noticias plantea cuestiones relevantes sobre la preservación de la dignidad humana y el respeto al debido proceso. En este contexto, el presente trabajo busca analizar cómo la cobertura mediática de los delitos de feminicidio puede contribuir a la violación de principios constitucionales fundamentales. Los objetivos específicos incluyen: (i) identificar patrones de representación de víctimas y agresores en las narrativas mediáticas; (ii) evaluar la influencia de la cobertura sensacionalista en la conducción de las investigaciones y la imparcialidad del proceso judicial; (iii) analizar casos emblemáticos, como los de Eloá Pimentel y Vitória Regina, en los que el tratamiento mediático impactó la percepción social y jurídica. La metodología adoptada es cualitativa, basada en investigación bibliográfica, revisión de literatura y estudio de caso. El objetivo es demostrar, en última instancia, que la forma en que se denuncian los delitos de feminicidio puede debilitar las garantías constitucionales, reforzar los estereotipos de género y comprometer la eficacia de la justicia, destacando la necesidad de una cobertura responsable como instrumento para proteger a las víctimas y fortalecer el Estado de derecho democrático.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALVES, Maria Elaene Rodrigues. Feminismo e mulheres na resistência à ditadura brasileira de 1964-1985. Revista Em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 19, n. 47, p. 1-20, 2021. DOI: 10.12957/rep.2021.56080. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/56080. Acesso em: 19 set. 2025.

ARAGÃO, Aline Ribeiro; LAMARCK, Sarah; MADEIRA, Hewldson Reis. Espetacularização punitiva: a influência da mídia e dos meios de comunicação no devido processo legal criminal. CORDIS: Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n. 35, Edição Especial 2025, e71083, 2025. Disponível em: https://monografias.ufma.br/jspui/bitstream/123456789/9277/1/ALINERIBEIROARAG%C3%83O.pdf. Acesso em: 19 nov. 2025.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 14 set. 2025.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 ago. 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 15 set. 2025.

BRASIL. Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm. Acesso em: 12 set. 2025.

CERQUEIRA, Daniel et al. (Coord.). Atlas da Violência 2025. Brasília: Ipea; Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2025.

CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, Chicago, v. 1989, n. 1, p. 139-167, 1989.

DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça: a efetividade da Lei 11.340/2006. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2022.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010.

GALTUNG, Johan. Cultural violence. Journal of Peace Research, Oslo, v. 27, n. 3, p. 291-305, 1990. Disponível em: https://www.galtung-institut.de/wp-content/uploads/2015/12/Cultural-Violence-Galtung.pdf. Acesso em: 2 nov. 2025.

GOMES, A. M. Representações sociais e mídia: uma análise crítica da comunicação de massa. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 45-60, jan./jun. 2001.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 26. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2024.

INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO. Relatório de Monitoramento de Cobertura de Feminicídio e Violência Sexual. São Paulo: Instituto Patrícia Galvão, 2019.

JESUS, Damásio E. de. Violência contra a mulher e proteção legal. São Paulo: Saraiva, 2015.

LOURENÇO, Cleber. O caso Vitória e o show de horrores da Polícia e da imprensa. Revista Fórum, São Paulo, 18 mar. 2025. Disponível em: [link do artigo Fórum, se disponível; caso não, manter como online]. Acesso em: 20 nov. 2025.

MARTINS, Danieli Marques. A cobertura midiática dos crimes de feminicídio. Sant’Ana do Livramento: Universidade Federal do Pampa, 2022.

MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. Petrópolis: Vozes, 2002.

MIRLA DA PENHA, M.; OLIVEIRA, K. F. Feminicídio como entretenimento: a abordagem sensacionalista no programa Cidade 190. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 48, n. 2, p. 1-15, jul./dez. 2025.

NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW). 1979. Disponível em: https://onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2022/10/convencao_cedaw.pdf. Acesso em: 16 set. 2025.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 23. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2024.

ODALIA, Nilo. O que é violência? São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros Passos).

OLIVEIRA, Ana Paula Ribeiro de; PAIVA, Márcia Pruccoli Gazoni. A influência da mídia no processo penal. Revista Científica, 2024.

OLIVEIRA, Isabel Christina Gonçalves et al. O papel da mídia e a culpabilização da vítima em casos de feminicídio: análise do caso Eloá Cristina. RECHST, v. 1, n. 21, p. 206-226, jan./jun. 2022.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório Mundial sobre Violência e Saúde. Genebra: OMS, 2002. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9241545615. Acesso em: 12 set. 2025.

OSÓRIO, M. V. da S. Racismo e mídia: “pesos iguais e medidas diferentes” – Análise de notícias dos portais G1 e R7 sobre a abordagem jornalística de acordo com a cor da pele e a condição social. 2021. Monografia (Graduação em Direito) – Centro Universitário UNA, Belo Horizonte, 2021.

RABAY, Glória; ARBEX, Felícia. Feminicídio em pauta: análise de discurso sobre um crime de gênero. PragMATIZES – Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, Niterói, v. 13, n. 24, p. 99-122, mar. 2023.

RIBEIRO, Elthon Ferreira. Os principais programas policialescos da televisão brasileira e a relação com os anunciantes na atualidade. Temática, João Pessoa, v. 12, n. 1, abr. 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/tematica/article/view/28607. Acesso em: 15 set. 2025.

RIDENTI, Marcelo. Censura e ditadura no Brasil, do golpe à transição democrática, 1964-1988. Concinnitas, Rio de Janeiro, v. 19, n. 33, p. 86-100, dez. 2018.

SANCHES, Rogério; PINTO, Ronaldo Batista. Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminista. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.

SEGATO, Rita Laura. Las estructuras elementales de la violencia. Buenos Aires: Prometeo, 2014.

SILVA, A. F. F. da; BRINGEL, L. L. C. da C. Como o poder da mídia na sociedade influencia a livre manifestação do pensamento. Revista Escola de Governo de Alagoas, Maceió, v. 1, n. 2, 2024.

SILVA, A. F. F. da; BRINGEL, L. L. C. da C. A mídia como agente transformador: reflexões sobre ética e impacto social. Revista Escola de Governo de Alagoas, Maceió, v. 2, n. 1, p. 1-16, jan./mar. 2024.

SILVA, R. A evolução da mídia impressa: de Gutenberg ao digital. História da Comunicação, v. 15, n. 3, p. 1-10, set./out. 2022.

SILVEIRA, Ana Carolina Ramos. A vida da mulher pelo direito penal: da “legítima defesa da honra” à previsão legal do feminicídio. Revista da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 1, n. 28, p. 239–261, 2021. Disponível em: http://revista.defensoria.rs.def.br/defensoria/article/view/366. Acesso em: 21 nov. 2025.

SODRÉ, Muniz. O social imaginário: comunicação e cultura. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SOUZA, Bianca; MALFATTI, Ligiane. O sensacionalismo em coberturas mediáticas em crime de feminicídio. UNISECAL: Revista de Ciências Humanas, v. 10, n. 2, p. 1-15, jul./dez. 2018.

TAKEMOTO, M. T. Direito penal de emergência sob a luz da Lei nº 9.677/1998. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Centro Universitário Eurípides de Marília, Marília, 2019.

Publicado

2025-12-05

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

DE LOS CRÍMENES DE HONOR A LOS CRÍMENES PASIONALES MEDIÁTICOS: LA PERSISTENCIA DE LA VIOLENCIA SIMBÓLICA EN LOS FEMINICIDIOS Y SUS IMPLICACIONES CONSTITUCIONALES. (2025). ERR01, 10(7), e10812 . https://doi.org/10.56238/ERR01v10n7-025