EFFECTIVENESS OF PUBLIC HEALTH POLICIES FOR QUILOMBOLA PEOPLES

Authors

  • Silvio Leonardo da Silva Pires Author
  • Vanesse Louzada Coelho Author
  • Humberto Farias da Silva Junior Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/ERR01v10n6-062

Keywords:

Quilombola Health, Public Policies, Equity, Institutional Racism, Pará

Abstract

This article analyzes the effectiveness of public health policies directed at quilombola communities in the State of Pará, focusing on those located along the Transcametá Highway. Grounded in the constitutional recognition of health as a fundamental right and in the principles of Brazil’s Unified Health System (SUS), the study examines the extent to which this right is effectively realized for historically marginalized populations. Through a qualitative and documentary analysis, the research evaluates the legal framework, governmental programs, such as the National Policy for the Health of the Black Population (PNSIPN) and the National Policy for the Health of Quilombola Communities (PNASQ) and the social determinants that shape health outcomes. Findings indicate that, despite normative progress, the implementation of health actions remains fragmented and insufficient, constrained by structural inequalities, lack of permanent health teams, infrastructural deficits, and institutional racism, particularly in Amazonian territories. It is concluded that the material effectiveness of these policies remains limited, demanding structural investments, intersectoral coordination, and meaningful community participation to ensure full realization of the right to health.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGÊNCIA PARÁ. Governo do Estado leva saúde mental a comunidades indígenas e quilombolas com mais de 900 atendimentos em 2024. Belém: Agência Pará, 2024.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

BARBOZA, C. A. P. dos S. Escravizados, negros e quilombolas: reflexões sobre política de saúde. Revista Pós – UnB, Brasília, v. 4, n. 1, 2023.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

BRAGA, A. N. E.; PEDROSA, R. C. R. As políticas públicas destinadas às comunidades quilombolas. Revista Práticas Educativas, Memórias e Oralidades, Fortaleza, v. 3, n. 1, 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia Saúde da Família: guia para gestores. Brasília: MS, 2022.

________. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. Brasília: MS, 2017.

________. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Quilombola – PNASQ. Brasília: MS, 2025.

________. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

________. Decreto n.º 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 fev. 2007.

________. Decreto n.º 5.051, de 19 de abril de 2004. Promulga a Convenção n.º 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 abr. 2004.

________. Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set. 1990.

BUARQUE, S. C. Avaliação de políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1999.

BULLARD, R. Confronting environmental racism: voices from the grassroots. Boston: South End Press, 1993.

CARNEIRO, S. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. São Paulo: Selo Negro, 2003.

DAHLGREN, G.; WHITEHEAD, M. Policies and strategies to promote social equity in health. Stockholm: Institute for Futures Studies, 1991.

FERREIRA, M. S.; ALMEIDA, R. T. Governança e financiamento em políticas de equidade racial no SUS. Revista Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 32, n. 2, 2023.

GOMES, N. L. Movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Mapa dos Territórios Quilombolas Certificados. Brasília: IBGE, 2022.

________. Estudos e Estatísticas sobre Comunidades Quilombolas. Brasília: IBGE, 2023.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Desigualdades raciais e políticas públicas de saúde no Brasil. Brasília: IPEA, 2023.

LOPES, J. M. Desigualdades raciais e o direito à saúde no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2020.

NASCIMENTO, A. O Genocídio do Negro Brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Closing the gap in a generation: health equity through action on the social determinants of health. Geneva: WHO, 2008.

PAIM, J. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2018.

PARÁ. Secretaria de Estado de Saúde Pública - SESPA. Saúde por Todo o Pará fortalece assistência nos territórios quilombolas. Belém: SESPA, 2025.

SANTOS, E. A.; GUIMARÃES, R. L. Território e saúde na Amazônia: desafios da atenção primária. Revista Brasileira de Geografia da Saúde, Belém, v. 5, n. 3, 2022.

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SOUZA, M. A.; CARDOSO, V. L. Formação intercultural e saúde: desafios para o cuidado quilombola. Revista Brasileira de Saúde e Diversidade, Salvador, v. 5, n. 2, 2020.

WERNECK, J. Racismo institucional e saúde da população negra. Brasília: ABPN, 2016.

Published

2025-11-26

Issue

Section

Articles

How to Cite

EFFECTIVENESS OF PUBLIC HEALTH POLICIES FOR QUILOMBOLA PEOPLES. (2025). ERR01, 10(6), e10402. https://doi.org/10.56238/ERR01v10n6-062