ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A OSTEOSSÍNTESE COM PLACA BLOQUEADA E COM FIXADOR EXTERNO NA FRATURA DO FÊMUR EM PACIENTES IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/edimpacto2024.002-088Palabras clave:
Fratura do fêmur, Placa bloqueada, Fixador externo, Osteossíntese, IdososResumen
As fraturas do fêmur em idosos representam um desafio significativo na ortopedia devido à osteoporose, fragilidade óssea e alto risco de complicações. O tratamento dessas fraturas pode ser realizado por osteossíntese com placa bloqueada ou fixador externo, sendo a escolha do método influenciada por fatores como estabilidade da fratura, condição clínica do paciente e risco de complicações. A fixação interna com placa bloqueada apresenta maior taxa de consolidação óssea e melhor estabilidade biomecânica, enquanto o fixador externo é frequentemente utilizado em situações emergenciais, proporcionando tempo cirúrgico reduzido e menor sangramento intraoperatório, mas com maior risco de infecção e instabilidade tardia. Objetiva-se neste estudo comparar a eficácia da placa bloqueada e do fixador externo no tratamento de fraturas do fêmur em idosos, analisando desfechos como tempo de consolidação óssea, complicações pós-operatórias e necessidade de reintervenção. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados como PubMed, Embase, Cochrane Library, Web of Science e Scopus, incluindo estudos publicados entre 2015 e 2024. Após a triagem inicial de 45 estudos, 15 foram selecionados para análise. Os resultados indicam que a placa bloqueada proporciona maior estabilidade e menor taxa de falha mecânica, enquanto o fixador externo tem maior taxa de complicações infecciosas e menor taxa de consolidação óssea. Conclui-se que a escolha terapêutica deve ser individualizada, considerando a gravidade da fratura, o perfil do paciente e o risco de complicações associadas a cada técnica.