CULTURA MAKER E FERRAMENTAS DIGITAIS NO ENSINO REMOTO: METODOLOGIAS ATIVAS PARA O LETRAMENTO CIENTÍFICO E COMBATE À DESINFORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-188Palavras-chave:
Metodologia ativa, Cultura maker, Revisão de literatura, Fake news, Protagonismo estudantilResumo
Durante a pandemia da COVID-19, o ensino remoto demandou rápida adaptação e inovação contínua no ambiente educacional. Este trabalho examina como os avanços científico-tecnológicos e as ferramentas digitais foram incorporados ao ensino remoto por meio da metodologia ativa da "cultura maker". Uma revisão da literatura foi conduzida para avaliar essa abordagem, destacando as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e seu impacto na educação básica. Embora a implementação dessas tecnologias ofereça soluções educacionais inovadoras, ainda enfrenta desafios consideráveis, como a falta de infraestrutura e a resistência de alguns educadores. A pandemia causada pelo vírus SARS-CoV também intensificou a disseminação de fake news e desinformação, realçando a necessidade de uma atuação ativa da população na construção do próprio conhecimento. Nesse contexto, a disciplina eletiva “Clube de Aprendizagem” foi orientada a combater a desinformação e capacitar alunos do ensino básico com ferramentas para verificar a veracidade das informações circulantes nas redes sociais. O projeto introduziu metodologias acadêmicas no combate à disseminação de notícias falsas, e alunos da rede municipal de Fortaleza participaram na criação de um banner apresentado na X Feira Municipal de Ciências, promovendo a vivência e compreensão da divulgação científica. Assim, o projeto demonstrou ser uma ferramenta vital no combate às fake news, particularmente entre os jovens, além de encorajar novas gerações a prosseguir para o ensino superior, reforçando a importância do protagonismo estudantil e o desenvolvimento de habilidades críticas para enfrentar desinformações.