RESÍDUOS SÓLIDOS E DESIGN SUSTENTÁVEL – UMA ANÁLISE DA RECICLAGEM NA “ECONOMIA CIRCULAR” À LUZ DA AGENDA 2030
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-164Palavras-chave:
Economia Circular, Design Sustentável, Reciclagem, Sustentabilidade AmbientalResumo
A crescente preocupação com a sustentabilidade impulsionou debates sobre a gestão de resíduos sólidos e sua reintegração ao ciclo produtivo, especialmente no contexto da economia circular. A Agenda 2030 da ONU estabelece metas para garantir padrões sustentáveis de produção e consumo, reforçando a necessidade de reavaliar o modelo linear de descarte. Nesse contexto, a pesquisa busca responder: como a reciclagem, no âmbito da economia circular, pode contribuir para o design sustentável e a redução do impacto ambiental, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)? A fundamentação teórica baseia-se nos princípios da economia circular, conforme formulado por Ellen MacArthur (2013), Catherine Weetman (2019) e nas discussões sobre resíduos sólidos e sustentabilidade de autores como Boulding (1966), que introduziu a ideia de economia como um sistema fechado, e McDonough e Braungart (2002), que propuseram o conceito de “Cradle to Cradle”. Além disso, incorpora a perspectiva de design sustentável de Manzini (2006), destacando a relação entre inovação e responsabilidade socioambiental. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa a partir de Minayo (2016), empregando a metodologia descritiva e bibliográfica de Gil (2010), uma análise compreensiva fundamentada na perspectiva weberiana (Weber, 1969). As fontes incluem relatórios internacionais, artigos científicos e documentos institucionais sobre gestão de resíduos e políticas de sustentabilidade. Os resultados indicam que a reciclagem, quando inserida no paradigma da economia circular, não apenas reduz impactos ambientais, mas também potencializa soluções inovadoras no design sustentável. Conclui-se que a implementação de estratégias articuladas entre setor produtivo, políticas públicas e educação ambiental é fundamental para consolidar um modelo de desenvolvimento mais responsável e alinhado aos princípios da sustentabilidade global.