DELITOS DE ROBO Y PERSPECTIVAS DE LOS PRESOS: UN ESTUDIO EN PSICOLOGÍA MORAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-233Palabras clave:
Delito, Robo, Recluso, Psicología, Desarrollo MoralResumen
Este estudio cualitativo transversal tuvo como objetivo investigar las perspectivas de los reclusos sobre el robo, basándose en el marco teórico de la Psicología de la Moralidad. Participaron 20 hombres que aguardaban sus audiencias de custodia en un centro de triaje ubicado en el área metropolitana de Gran Vitória, Espírito Santo, conformando una muestra por conveniencia. Se utilizaron dos esquemas de entrevistas estructuradas para la recolección de datos, mientras que el análisis de contenido se realizó para el análisis. Los resultados indicaron que tanto los acusados como las víctimas son predominantemente jóvenes, y que los delitos ocurrieron principalmente en espacios públicos, dirigidos a transeúntes, los miércoles y viernes por la noche, y con un enfoque en teléfonos celulares. También se encontró que los encuestados reportaron necesidades financieras y problemas relacionados con el consumo de drogas ilícitas como motivaciones para el delito, y mencionaron sentir arrepentimiento y miedo después del acto. No se mencionaron sentimientos como la vergüenza y la culpa, fundamentales para la acción moral. Además, en general, los participantes mostraron una discrepancia entre sus juicios y sus acciones, e identificaron el apoyo familiar como un factor potencial para prevenir la reincidencia. Se espera que esta investigación contribuya a la comprensión de los factores que influyen en el robo y, por lo tanto, sirva de base para la planificación e implementación de estrategias para mejorar la seguridad pública.
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