EL ECOFEMINISMO Y LOS DESAFÍOS SOCIOAMBIENTALES EN BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-032Palabras clave:
Ecofeminismo, Feminismo, Crisis Socioambiental, Patriarcado, SostenibilidadResumen
El estudio tiene como tema el ecofeminismo frente a los desafíos socioambientales en Brasil, destacándose como una vertiente del feminismo que integra la lucha por los derechos de las mujeres y la defensa de la naturaleza. El objetivo es analizar concepciones, prácticas y acciones ecofeministas en confrontación con el sistema capitalista-patriarcal, responsable de la explotación ambiental y de la opresión de género. La metodología adoptada fue cualitativa, de carácter reflexivo-interpretativo, basada en revisión bibliográfica y análisis crítico. Los resultados evidencian tres tendencias ecofeministas —clásica, espiritualista y constructivista— que, aunque distintas, convergen en la defensa de la solidaridad, de la justicia ambiental y de la participación femenina en los procesos de toma de decisiones. El estudio resalta el desarrollo del ecofeminismo en Brasil, especialmente después de la Eco-92, la Río+20 y la Marcha das Margaridas, así como denuncia el desmantelamiento de las políticas socioambientales a partir de 2016, intensificado durante el gobierno de extrema derecha política, con un aumento de la violencia contra activistas, pueblos tradicionales y mujeres. Se afirma que el ecofeminismo constituye una herramienta teórica y política indispensable para enfrentar la crisis socioambiental, proponiendo la superación de las estructuras capitalistas-patriarcales en favor de una sociedad basada en la equidad de género, la sostenibilidad y el respeto a la diversidad sociocultural.
Descargas
Referencias
AGUILERA, Juliana. Marcha das Margaridas: Conheça o Maior Movimento de Mulheres do Campo da América Latina. 2019. Disponível em https://www.modefica.com.br/marcha-das-margaridas/. Acesso em: 27 de maio de 2022.
ALTINO, Lucas. Brasil tem figurado, nos últimos anos, entre as primeiras posições do ranking mundial de assassinatos de ativistas ambientais. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/meio-ambiente/noticia/2022/06/brasil-tem-figurado-nos-ultimos-anos-entre-as-primeiras-posicoes-do-ranking-mundial-de-assassinatos-de-ativistas-ambientais.ghtml>. Acesso em 20 jul. 2022.
ANGELIN, Rosângela. “Gênero e meio ambiente: a atualidade do ecofeminismo”. Revista Espaço Acadêmico, n. 58, março 2006.
AQUINO, Adrieli Laís Antunes; CENCI, Daniel Rubens; SOUZA, Vitor Kinalski de. Ecofeminismo: A luta pela liberdade da “Mãe-Terra”. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 82304-82319, oct. 2020. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n10-601
AYMORÉ, Débora. (2020). O ecofeminismo e a relação entre natureza e mulher. In: Fênix - Revista de História e Estudos Culturais. Jan.-Jun. de 2020, 17(1), 175-192. DOI: https://doi.org/10.35355/0000049
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix, 1996.
CARNEIRO, F. F.; RIGOTTO, R. M.; AUGUSTO, L. G.; FRIEDRICH, K.; BÚRIGO, A. C. Exposição a agrotóxicos e seus impactos na saúde das mulheres em áreas agrícolas do Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 15, n. 4, p. 367-378, 2015.
CASTRO, A. M. A.; EGGERT, E. ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A EPISTEMOLOGIA FEMINISTA. Revista Sociais e Humanas, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 231–238, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/2862. Acesso em: 10 set. 2024. DOI: https://doi.org/10.5902/231717582862
DORES, E. F. G. C.; SOUZA, F. C.; VILLAS-BÔAS, B. M.; PINTO, A. A. Agrochemicals residues in maternal milk: a warning for human health. Environmental Toxicology and Pharmacology, v. 36, n. 1, p. 150-157, 2013.
FARIA, Nalu. Economia feminista e agenda de luta das mulheres no meio rural. In: Estatísticas rurais e a economia feminista: um olhar sobre o trabalho das mulheres. Cadernos de Agroecologia. Diálogos Convergências e divergências: mulheres, feminismos e agroecologia - v. 16, no 1, 2021 Sabbato, A.; Melo, H. P. de; Lombardi, M. R.; Butto, A. (org.). – Brasília: MDA, 2009. p. 13- 27.
FELLET, João. Por que mulheres tentam barrar o complexo de energia eólica na Paraíba? BBC News Brasil, maio de 2022.
FLORES, Bárbara Nascimento; TREVIZAN, Salvador Dal Pozzo. Ecofeminismo e comunidade sustentável. In Revista Estudos Feministas. Florianópolis, 23(1): 11-34, janeiro-abril/2015. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n1p/011
GUATTARI, Félix. As três ecologias. 15 ed. Tradução Maria Cristina F. Bittencourt. Campinas: Papirus, 2004.
PIGNATI, W.; OLIVEIRA, N. P.; SILVA, A. M. C. DA. Vigilância aos agrotóxicos: quantificação do uso e previsão de impactos na saúde-trabalho-ambiente para os municípios brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 12, p. 4669–4678, dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320141912.12762014
KUHNEM, Tânia A.; ROSENDO, Daniela. Ecofeminismos. Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/ecofeminismos/ ISSN 2526-6187. Blog Ciências da Universidade Estadual de Campinas: Mulheres na Filosofia. V. 7, N. 02, 2021 p. 16 – 40.
KUHNEN, Tânia A. A crítica ecofeminista ao paradigma do desenvolvimento: a necessidade de repensar a relação humana com a natureza. In. Seminário Internacional Fazendo Gênero. Women’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2017.
MIES, Maria e SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Tradução de Fernando Dias Antunes. Lisboa: Instituto Piaget, 1993.
OBSERVATÓRIO DO CLIMA. Nunca mais outra vez: 4 anos de desmonte ambiental sob Jair Bolsonaro. [S.l.]: Observatório do Clima, 2022. Disponível em: https://www.oc.org.br/. Acesso em: 1 out. 2024.
OLIVEIRA, P. A.; NOGUEIRA, L. R.; MOURA, K. K. V.; LOPES, M. V. Exposição aos agrotóxicos e efeitos sobre a saúde reprodutiva em gestantes do Semiárido brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 7, p. 2737-2746, 2020.
RODRIGUEZ, Graciela. Ecofeminismo: superando a dicotomia natureza/cultura (pp. 37-56). In: Rodriguez, G. (Coord.). As mulheres na Rio+20: diversas visões contribuindo ao debate. Rio de Janeiro: Instituto Eqüit, 2013.
SILIPRANDI, Emma. Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florestas e as pessoas. Emma Siliprandi. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015.
SOUZA, Iriê Prado. Os sentidos e representações do ecofeminismo na contemporaneidade. In: VI SEPECH - Seminários de Pesquisa em Ciências Humanas, 2007, Londrina: Editora da UEL, 2007. v. 1. p. 88-88.
TORRES, Maximiliano. O ecofeminismo: “um termo novo para um saber antigo. In Revista Terceira Margem, Rio de Janeiro, Número 20, pp. 157-175, janeiro/julho 2009.
