DA TEORIA À PRÁTICA: METODOLOGIAS ATIVAS E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO SUPERIOR

Autores

  • Eduardo Nunes Silva Autor
  • Ana Karla Cavalcante Ferreira Autor
  • Fabrícia Nunes de Jesus Autor
  • André Costa da Silva Autor
  • Rosimeria Maria Braga de Carvalho Autor
  • Walmir Fernandes Pereira Autor
  • Anderson Nascimento Vaz Autor
  • Thiago Bracarense de Carvalho Fonseca Autor
  • Getúlio Antônio de Freitas Filho Autor
  • Francisca Aurea Barbosa de Lima Autor
  • Maria da Conceição Félix da Silva Autor
  • Sarah Elayne de Freitas Rezende Autor
  • Mário Oli do Nascimento Autor
  • Joelson Lopes da Paixão Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n8-238

Palavras-chave:

Metodologias Ativas, Ensino Superior, Inovação Pedagógica

Resumo

Este artigo analisa os efeitos, possibilidades e limites das metodologias ativas no ensino superior, com base em uma revisão de literatura e em dados de pesquisas empíricas nacionais e internacionais. A discussão evidencia que abordagens como a aprendizagem baseada em problemas, a sala de aula invertida e o uso integrado de tecnologias educacionais têm contribuído para o aumento do desempenho acadêmico, da participação discente e da equidade no acesso ao conhecimento. Os resultados também apontam que a eficácia dessas metodologias depende de fatores como formação docente, infraestrutura adequada, mediação pedagógica qualificada e apoio institucional. Além dos ganhos cognitivos, observam-se impactos positivos nas dimensões socioemocionais dos estudantes, na personalização do ensino e no fortalecimento de uma cultura de avaliação formativa. Conclui-se que as metodologias ativas, quando articuladas a uma pedagogia crítica, podem atuar como instrumentos de transformação educacional, desde que inseridas em contextos institucionais favoráveis e sustentadas por políticas públicas consistentes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ALMEIDA, Maria Cristina. A sala de aula invertida e o engajamento discente: um estudo com alunos de Administração. Revista Gestão Universitária em Debate (GUD), v. 4, n. 1, p. 10-25, 2018.

BONWELL, Charles C.; EISON, James A. Active Learning: Creating Excitement in the Classroom. Washington: ASHE-ERIC Higher Education Reports, 1991. (ASHE-ERIC Higher Education Report No. 1).

BRANSFORD, John D.; BROWN, Ann L.; COCKING, Rodney R. (Org.). How People Learn: Brain, Mind, Experience, and School. Washington, D.C.: National Academy Press, 2000.

FREEMAN, Scott et al. Active learning increases student performance in science, engineering, and mathematics. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 111, n. 23, p. 8410–8415, 2014. https://doi.org/10.1073/pnas.1319030111

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

MACEDO, Elizabeth. Currículo, avaliação e justiça social: tensões e possibilidades. Revista e-Curriculum, v. 17, n. 4, p. 1792–1810, 2019.

MERRILL, M. David. First Principles of Instruction. Educational Technology Research and Development, v. 50, n. 3, p. 43–59, 2002.

MISHRA, Punya; KOEHLER, Matthew J. Technological pedagogical content knowledge: A framework for integrating technology in teacher knowledge. Teachers College Record, v. 108, n. 6, p. 1017–1054, 2006.

MORAN, José Manuel. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José Manuel (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2021. p. 15–34.

NICOL, David J.; MACFARLANE-DICK, Debra. Formative assessment and self‐regulated learning: A model and seven principles of good feedback practice. Studies in Higher Education, v. 31, n. 2, p. 199–218, 2006.

PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRINCE, Michael J. Does Active Learning Work? A Review of the Research. Journal of Engineering Education, v. 93, n. 3, p. 223–231, 2004.

RIBEIRO-SILVA, Ana Clara et al. Metodologias ativas e bem-estar estudantil: estudo de caso em curso superior público. Revista Docência do Ensino Superior, v. 12, e040518, 2022. https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.40518

REINHOLZ, Daniel L.; ANDREWS, Tessa C. Change theory and theory of change: what's the difference anyway? International Journal of STEM Education, v. 7, n. 1, p. 1–12, 2020.

SACRISTÁN, José Gimeno. A prática pedagógica como espaço de mudança. Porto Alegre: Artmed, 1999.

SOUZA, Eliane M. de. Aprendizagem baseada em problemas no curso de Odontologia: impactos sobre o desempenho clínico. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 43, n. 1, p. 90–96, 2019.

THEOBALD, Emily J. et al. Active learning narrows achievement gaps for underrepresented students in undergraduate science, technology, engineering, and math. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 117, n. 12, p. 6476–6483, 2020. https://doi.org/10.1073/pnas.1916903117

ZEPEDA, Sally J. Instructional supervision: Applying tools and concepts. Larchmont, NY: Eye on Education, 2006.

Downloads

Publicado

2025-08-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SILVA, Eduardo Nunes et al. DA TEORIA À PRÁTICA: METODOLOGIAS ATIVAS E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO SUPERIOR. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 8, p. e7556, 2025. DOI: 10.56238/arev7n8-238. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/7556. Acesso em: 8 dez. 2025.