PARTICIPACIÓN MASCULINA EN LA PLANIFICACIÓN FAMILIAR: RAZONES PARA LA ADHERENCIA AL PROCEDIMIENTO DE VASECTOMÍA EN UN MUNICIPIO DEL INTERIOR DE BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-135Palabras clave:
Planificación Familiar, Participación Masculina, Vasectomía, Salud Reproductiva, Salud MasculinaResumen
Establecida por la Constitución de 1988 y promulgada por la Ley 9263/96, la planificación familiar es uno de los procedimientos que ha marcado la historia de las políticas públicas y de salud en Brasil. La planificación familiar o reproductiva se define como la libertad de elección consciente mediante la cual las parejas deciden cuándo tener hijos, cuántos tener, el espaciamiento entre cada embarazo y en qué etapa de sus vidas concebir o evitarlo, si así lo desean. Sin embargo, se observa que la baja participación masculina en las acciones y servicios de salud también obstaculiza la adhesión a las prácticas de planificación familiar. En este contexto, esta investigación busca analizar el perfil sociodemográfico de los hombres que se adhieren a la esterilización masculina, es decir, la vasectomía. Se espera que este estudio contribuya a la recopilación de información y fomente el debate sobre un aspecto social importante para la salud pública masculina. Por lo tanto, se realizó una investigación cuantitativa, retrospectiva, transversal y descriptiva, en la que se recopiló información sobre los pacientes a partir de protocolos ya establecidos y contenida en los registros sociales del Servicio Social de la Secretaría Municipal, correspondientes a los años 2018 a 2022. El estudio se dirigió a la población masculina registrada en Unidades Básicas de Salud de un municipio de tamaño medio en Minas Gerais, que cumplen los criterios establecidos por la Ley 9.263/96, que prevé la concesión de la vasectomía. Se observó una disminución en el número de personas que solicitaron la vasectomía entre 2019 y 2020. La mayoría de los candidatos (53%) tenían entre 30 y 41 años, un alto nivel de educación (63%), estaban casados (56%) o en una unión estable (31%), tenían hasta dos hijos (57%), ganaban uno o dos salarios mínimos (48%), eran propietarios de su propia vivienda (62%) y tenían condiciones de vivienda adecuadas (94%), además de gozar de buena salud (90%). El principal motivo para solicitar el procedimiento fue la satisfacción o el deseo de no tener más hijos, ya sea por el alto número de hijos o por la ausencia de los mismos. Las razones económicas ocuparon el tercer lugar. Se concluyó que, para promover la planificación familiar, es fundamental ampliar los esfuerzos de los profesionales de la salud para llegar a públicos diversos, superando las barreras sociales y económicas. Por lo tanto, la participación masculina en los programas de salud reproductiva es esencial, lo que requiere sensibilidad por parte de los profesionales y políticas que reconozcan la diversidad de los contextos socioculturales.
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Referencias
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