USO DA APITOXINA COMO INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO DE INFLAMAÇÕES DERMATOLÓGICAS

Autores/as

  • José Roberto da Cunha Lima Autor/a
  • Beatriz Gonçalves Guimarães Autor/a
  • José Wheslley Rodrigues de Lucena Autor/a
  • Nathanael Nascimento dos Santos Autor/a
  • Paulo Miguel Simão Araújo Autor/a
  • Douglas Soares de Oliveira Autor/a
  • Wendson de Ribamar Machado Corrêa Autor/a
  • Katrine Nascimento de Carvalho Autor/a
  • Durcilene Alves da Silva Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n3-310

Palabras clave:

Apitoxina, Doença Dermatológica, Inflamação, Veneno de Abelha, Tratamento

Resumen

O veneno de abelha (VB), produzido pela espécie Apis mellifera, é uma das toxinas naturais mais reconhecidas e amplamente estudadas, com uso crescente na medicina integrativa. Esse veneno contém uma variedade de substâncias químicas, incluindo peptídeos como melitina, apamina, adolapina e o peptídeo MCD, além de enzimas como fosfolipase A2 (PLA2), hialuronidase, fosfomonoesterase ácida e lisofosfolipase. Também estão presentes aminas, como histamina, dopamina e norepinefrina, que contribuem para as propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, imunomoduladoras e anticâncer. Estudos sugerem que ele possui efeitos farmacológicos promissores, especialmente no tratamento de inflamações. OBJETIVO: Este estudo visa investigar os efeitos terapêuticos do veneno de abelha no tratamento de inflamações dermatológicas, explorando seu potencial como alternativa natural com propriedades anti-inflamatórias comprovadas. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, com foco em artigos primários e resultados de ensaios clínicos randomizados (ECR) realizados in vivo e in vitro, publicados entre 2014 e 2024. RESULTADOS: Em modelos com dermatite atópica (DA) induzida como camundongos, a fosfolipase A2 (PLA2), um composto derivado do VB, demonstrou reduzir significativamente a espessura da pele e os níveis de citocinas inflamatórias, tanto em modelos animais quanto humanos, destacando a importância de confirmar sua aplicabilidade clínica.  Com isso, as terapias podem incluir desde a aplicação tópica do VB até o uso de emolientes e cosméticos com esses compostos, baseados em suas propriedades farmacológicas. CONCLUSÃO: Esta revisão evidenciou o potencial do veneno de abelha como alternativa promissora no tratamento de inflamações dermatológicas, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras. Os estudos em modelos animais e in vitro sugerem que compostos como melitina e fosfolipase A2 (PLA2) inibem mediadores inflamatórios e aliviam sintomas de dermatite atópica e acne. Além disso, pesquisas indicam que o VB pode bloquear vias de sinalização inflamatória, como NF-κB e MAPK, reforçando seu potencial terapêutico no manejo de inflamações cutâneas, especialmente em aplicações tópicas.

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Publicado

2024-11-22

Número

Sección

Articles

Cómo citar

LIMA, José Roberto da Cunha; GUIMARÃES, Beatriz Gonçalves; DE LUCENA, José Wheslley Rodrigues; DOS SANTOS, Nathanael Nascimento; ARAÚJO, Paulo Miguel Simão; DE OLIVEIRA, Douglas Soares; CORRÊA, Wendson de Ribamar Machado; DE CARVALHO, Katrine Nascimento; DA SILVA, Durcilene Alves. USO DA APITOXINA COMO INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO DE INFLAMAÇÕES DERMATOLÓGICAS. ARACÊ , [S. l.], v. 6, n. 3, p. 9551–9566, 2024. DOI: 10.56238/arev6n3-310. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/1617. Acesso em: 23 apr. 2025.