HEMANGIOBLASTOMA CEREBELAR E LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA: UMA ASSOCIAÇÃO CASUAL OU GENETICAMENTE DETERMINADA?
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-114Palabras clave:
Hemangioblastoma Cerebelar, Leucemia Linfóide Aguda, Associação Genética, Predisposição GenéticaResumen
Introdução: Hemangioblastomas são neoplasias benignas, com características histopatológicas bem definidas, que surgem do crescimento desordenado de células estromais e vasculares. A despeito de alguma controvérsia, são descritos pela OMS como sendo de origem meníngea. Representam 1,5-3 % dos tumores do SNC e podem ocorrer de forma esporádica ou associada à doença de von Hippel Lindau. Os hemangioblastos são células precursoras que podem originar células hematopoiéticas e endoteliais. Objetivo: Relato de uma rara associação de um hemangioblastoma cerebelar isolado a leucemia linfóide aguda (LLA) e revisão da literatura. Casuística e Métodos: Paciente de 16 anos com processo expansivo cerebelar, submetido a ressecção tumoral com diagnóstico histopatológico de hemangioblastoma. Alguns aspectos da literatura são discutidos. Resultados: Apesar de alguns artigos correlacionarem doenças hematológicas à tumores de origem vascular, ao melhor do nosso conhecimento nenhum caso de LLA e hemangioblastoma foi encontrado até o momento. Conclusões: Hemangioblastomas são tumores raros do SNC e a associação com LLA foi descrita pela primeira vez. Embora de maneira especulativa, a associação entre as duas neoplasias pode ser justificada pela origem em uma mesma célula precursora – os hemangioblastos.