EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS E TECNOLOGIA ASSISTIVA: CONTRIBUIÇÕES PARA A ESCOLARIZAÇÃO DE CEGOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-311Palavras-chave:
Deficiência visual, Teoria histórico-cultural, Tecnologia Assistiva, Trajetórias Educacionais, CompensaçãoResumo
A Educação Inclusiva requer atenção à aprendizagem e à convivência para proporcionar espaços para que todos desempenhem um protagonismo. Precisamos ir além dos obstáculos e olhar para o potencial das pessoas com deficiência. Este artigo propõe uma reflexão sobre as pessoas com deficiência visual, considerando os processos que as segregam e excluem, bem como suas potencialidades e experiências de inclusão. Para tanto, foram realizadas entrevistas narrativas para acessar as experiências educativas de quatro adultos com deficiência visual. As entrevistas foram analisadas por meio da Análise de Conteúdo de Bardin (2011), com o apoio do software Atlas TI, e questionou-se como as trajetórias e experiências educacionais com a Tecnologia Assistiva contribuíram para o processo de escolarização dos entrevistados. Os resultados mostram que o tempo que os participantes passaram nas instituições de ensino foi segregador e excludente, mas que também havia possibilidades de desenvolvimento de potencialidades e aprendizagens em contextos inclusivos e emancipatórios. Os recursos de Tecnologia Assistiva apareceram ao longo da vida escolar dos participantes de diferentes maneiras e por diferentes motivos, atuando como mediadores no processo de aprendizagem.